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“Surpreendentemente, em vez de brinquedos tradicionais como bola, bonecas, bicicletas, jogos eletrônicos e celulares de última geração, que viraram febre nessa faixa etária, a maioria preferiu solicitar mais paz, amor e união nas próprias famílias, além de moradias mais decentes, empregos para parentes e o fim de confrontos e mortes nas favelas”, ressalta a soldado Roberta Guimarães, de 32 anos, que organizou campanha para arrecadar donativos no morro.
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Numa das correspondências, um garoto pediu a Papai Noel que, “se fosse possível, trouxesse o pai de volta, morto num tiroteio”. Um outro escreveu que espera que em 2016 haja “menos confusões e racismo”. Uma estudante pediu mais igualdade social e menos “tiros na comunidade”. Uma colega dela pediu proteção divina para os PMs “continuarem levando mais esporte e alegria” às áreas mais miseráveis.
A UPP Macacos, que abrange as comunidades Pau da Bandeira, Parque Vila Isabel e Alto Simão, áreas vermelhas (de alto risco de violência), funciona desde 2010, com 220 policiais. Atualmente, os projetos sociais que envolvem crianças e idosos são um dos mais sólidos das 38 UPPs da cidade.
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“Estamos orgulhosos de perceber que nossa atuação tem resultado numa mudança positiva de consciência dos futuros adultos da região, que ainda é muito castigada por falta de recursos públicos em geral”, diz a comandante da UPP, capitã Paula Apulchro, lembrando que os PMs que dão aulas de judô e futebol não portam armas em suas atividades.