Por tiago.frederico
Rio - Presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Jorge Picciani (PMDB) não tem escondido sua irritação com as propostas de Pezão para tirar o governo do vermelho. Nos bastidores, critica o que classifica de tentativa do governador de colocar a opinião pública contra os poderes Judiciário e Legislativo e órgãos como o Ministério Público.
Para Picciani, as medidas teriam que ter sido discutidas antes de serem divulgadas pela imprensa. Um aliado chegou a ouvir o presidente da Alerj dizer que “o governo acabou”.
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Protesto amplificado
Um sinal da revolta de Picciani podia ser visto no Twitter. Na conta da Assembleia Legislativa foi postada foto da manifestação de servidores realizada ontem. O texto dizia que a Alerj era palco de “atos democráticos” e frisava que o protesto era contra as medidas do governo.
Esforço
Ao declarar que o Executivo é que estava fazendo “grandes esforços” para economizar, Pezão irritou ainda mais Picciani e outros aliados.
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A Dilma de cada um
Presidente do PT-RJ, Washington Quaquá faz piada com a inabilidade de Pezão. “Cada um tem sua própria Dilma...”, diz.
Efeito eleitoral
Para Quaquá, o “passivo do governo Pezão” prejudicará o PMDB na sucessão municipal mais do que os episódios de agressão relacionados ao pré-candidato Pedro Paulo.
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Grana para o fundo
Para captar mais recursos, o Fundo de Previdência do Município do Rio tem discutido a criação de um fundo imobiliário com a Caixa Econômica Federal. O negócio envolveria imóveis do Funprevi.
Tempo e dinheiro
A criação da linha de ônibus entre Lima, no Peru, e o Rio envolve um mistério. Quem vai pagar caro para encarar a pedreira de viajar cinco dias até lá? A passagem rodoviária só de ida custa R$ 820. Ontem, um bilhete aéreo de ida e volta podia ser comprado por R$ 1.343, taxas incluídas, no site da Avianca. De avião, a viagem dura cinco horas.
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