Por gabriela.mattos

Rio - Levantamento feito pela liderança do PT na Assembleia Legislativa (Alerj) revela que a economia com a extinção de seis fundações e uma autarquia não chegaria perto dos R$ 500 milhões anunciados por Pezão. Segundo os dados, em 2015 o custo efetivo desses órgãos foi de R$ 142 milhões.

De acordo com o deputado André Ceciliano, nem mesmo esse valor seria economizado, já que inclui o pagamento de funcionários — o projeto não prevê extinção de cargos, os servidores seriam alocados na Casa Civil.

Corte restrito

Ceciliano afirma que o governo deixaria de gastar apenas com aluguéis, carros e telefones.

Os demissíveis

Mas o estado poderia demitir os 682 funcionários da autarquia e das fundações (pouco mais da metade do total) que não são servidores. Isto, porém, inviabilizaria a operação de diversos equipamentos públicos.

Moeda de troca

Como o Informe adiantou, o governo aceitará manter os órgãos (entre eles, Suderj, MIS e FIA) em troca da aprovação de pontos mais importantes de seu pacote de medidas.

Energia incentivada

Líderes dos partidos na Alerj se reúnem na terça para discutir um projeto de Pezão que, em tempo de crise, deixa muita gente de cabelo em pé: é o que prevê abatimento de até R$ 170 milhões no ICMS da empresa que fornecer energia adicional para instalações olímpicas.

Mudança

A Secretaria Estadual de Saúde deixou os seis andares que ocupava em dois prédios alugados no Centro. Subsecretarias e funcionários do setor administrativo estão de mudança para um edifício de dois andares na Gávea e que pertence ao governo. A medida vai gerar economia de R$ 500 mil mensais.

Trair e coçar

Leonardo Picciani, que tenta se manter na liderança do PMDB na Câmara dos Deputados, diz que não está preocupado com possíveis traições na eleição marcada para hoje — o voto é secreto. Ressalta que as traições podem ocorrer dos dois lados.

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