Braulio Rezende, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas e do Sindicato do Comércio Varejista de Nova Friburgo - Divulgação
Braulio Rezende, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas e do Sindicato do Comércio Varejista de Nova FriburgoDivulgação
Por O Dia
Em reunião com o prefeito Johnny Maycon, nesta quarta-feira (20/01), o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Nova Friburgo, Braulio Rezende, relatou as preocupações do setor quanto às novas medidas estabelecidas pelo Decreto 879/2021, com regras mais rígidas quanto ao funcionamento das atividades econômicas, que entraram em vigor nesta mesma quarta-feira.
Sobre as alterações feitas, que restringem muito mais o funcionamento do comércio em todas as bandeiras, inclusive na Vermelha, que está em vigor no município até o próximo domingo (24/01), Braulio Rezende pediu ao chefe do Executivo a revisão de algumas medidas, como a que proíbe a abertura do comércio aos sábados, dia de maior movimento de vendas, e que fecha os restaurantes, permitindo apenas o sistema de entrega.

De acordo com o presidente da CDL e do Sincomércio, o prefeito afirmou que o decreto deve sofrer alterações nas próximas semanas.

No encontro, Braulio Rezende ponderou que o comércio adquiriu experiência no enfrentamento à pandemia ao longo de 2020 e hoje se sente preparado para atender os clientes dentro das normas indicadas pelas autoridades sanitárias. Ele lembrou que, depois de meses com as portas cerradas, as lojas reabriram sem provocar aglomerações nem crescimento nos índices de contaminação no município no ano passado.

“Intensificamos a higienização dos ambientes, disponibilizamos álcool em gel para trabalhadores e clientes, seguimos a obrigatoriedade do uso de máscara, limitamos a entrada de consumidores nas lojas. Enfim, tomamos as providências necessárias e funcionamos durante muito tempo sem que houvesse explosão da doença em Nova Friburgo”, acentuou.

O presidente ainda defendeu que a Prefeitura, com apoio do governo do Estado, aumente a quantidade de leitos no Hospital Municipal Raul Sertã, conforme ele conversou com o governador Cláudio Castro em sua visita à cidade no domingo (10/01).

“Insistimos com o prefeito que essa iniciativa demanda urgência, como temos falado frequentemente. Levamos ainda o assunto ao governador, assinalando que, na falta do Hospital de Campanha, desmontado pelo Estado antes de ser inaugurado, melhorias na estrutura do hospital municipal permanecerão como legado da pandemia para a cidade”, acrescentou.

Braulio fez questão de ressaltar que o avanço nos casos de Covid-19 em janeiro já era esperado, em consequência às festas de fim de ano e ao período de férias, quando mais pessoas viajam e, em meio a atividades de lazer, se descuidam na prevenção.
“Médicos e especialistas haviam alertado sobre essa possibilidade, que infelizmente se tornou real. O que vivemos agora é resultado das comemorações de Natal e Ano Novo, das idas à praia, não da nossa rotina de trabalho”, argumentou o presidente, que ainda expressou a preocupação quanto a falência generalizada e desemprego em massa, se as empresas forem impedidas de trabalhar.
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