O Centro de Atenção em Saúde Funcional (CASF) Ramon Pereira de Freitas, de Nova Iguaçu, administrado pela Prefeitura de Nova Iguaçu, realizou, nesta semana, seu tradicional arraiá, após dois anos sem eventos devido à pandemia da Covid-19. Com pipoca, algodão doce, brincadeiras e comidas típicas, o retorno da festa foi um sucesso para as crianças.
“Proporcionar isso é como se fosse um marco de retorno dos momentos difíceis de pandemia que todos nós passamos. É uma festa que traz integralidade, apoio mútuo e muito divertimento”, relatou a diretora da unidade, Rosiane Mendes.
Mãe do Luan Nunes, de 9 anos, a dona de casa Kelly Cristina, de 45 anos, faz acompanhamento no local desde o nascimento de seu filho e estava ansiosa pelo retorno da festa. “Sempre tive um tratamento de excelência, aqui. Tudo o que ele é hoje é por causa deste espaço, que atende crianças que necessitam de cuidados. Estamos radiantes com isso tudo”, afirmou Kelly animada.
A moradora de Vila de Cava Aylla da Silva Neiva, trata o filho Renan, de 6 anos, há três anos. Foi a primeira festa que ela e a família estiveram presentes. “Renan foi diagnosticado com autismo quando era muito novo e, desde então, ele é assistido pelo Casf. O atendimento aqui é ótimo e temos uma troca com os profissionais muito boa. Ele está adorando a festa, me fez ir em casa buscar o irmão para poder se divertir juntos”, comentou Aylla.
O Casf atende cerca de 560 pacientes por mês, entre adultos e crianças, e funciona de segunda à sexta-feira de 7h às 17h. Para receber o tratamento é necessário comparecer a Clínica da Família mais próxima de sua residência, com o encaminhamento médico, identidade, cartão do SUS e comprovante de residência.
A antiga AACD fechou as portas em março de 2018, interrompendo o tratamento de centenas de pacientes. Para não deixá-los sem atendimento, a Prefeitura de Nova Iguaçu assumiu a gestão da unidade no dia 26 de março daquele ano, quando passou a se chamar Centro de Atenção em Saúde Ramon Pereira de Freitas. Quarenta e cinco dias depois, a fila de espera para início de tratamento estava zerada, ampliando de 230 pacientes atendidos para 253, além de retomar a oficina ortopédica, que já havia sido fechada pela antiga AACD.
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