Com média de 3 mil atendimentos mensais, a equipe de fisioterapia do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) tem um papel fundamental para ajudar na recuperação dos pacientes que chegam à unidade, que recebe diariamente vítimas de trauma ou doenças graves que podem provocar sequelas motoras, neurológicas ou respiratórias. Os fisioterapeutas atuam desde a emergência até os setores de internação, incluindo as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) com uma assistência voltada à reabilitação dessas disfunções.
Internada há cerca de uma semana para tratar de uma infecção, Dacleusa Marques Porto, de 70 anos, têm dificuldades para andar. Além dos cuidados médicos, a idosa também está recebendo assistência da equipe de fisioterapia que a acompanha diariamente, promovendo exercícios para reabilitar suas funções motoras, como movimentar os braços e ajudar a caminhar pela enfermaria.
“Ainda dói um pouco fazer os movimentos, mas eu sei que preciso andar e a ajuda dos fisioterapeutas é importante nesse processo”, disse.
Nesta quinta-feira, 13 de outubro, foi celebrado o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional. Dentro do ambiente hospitalar, este profissional é responsável por trabalhar na prevenção e tratamento de problemas funcionais de órgãos e sistemas do corpo. Para cuidar destes casos, as assistências da fisioterapia são realizadas através de técnicas e equipamentos específicos para o paciente internado, conforme seu diagnóstico.
“Uma emergência bem estruturada também se deve à assistência do fisioterapeuta. É o profissional que ajuda na ventilação mecânica, diminuindo o risco de infecção pulmonar, entre outras complicações. Também atua na reabilitação dos movimentos do paciente que sofreu um AVC, por exemplo, reduzindo tempo de internação e auxiliando na recuperação mais rápida”, destaca o diretor-geral do HGNI, Joé Sestello.
O HGNI conta com 43 fisioterapeutas em seu quadro de funcionários. Estes profissionais são divididos em plantões diários e por setores. Na emergência, auxiliam na estabilização de casos graves, inclusive participando do processo de intubação, massagem cardíaca entre outras ações vitais.
Na UTI dão sequência aos cuidados com casos críticos, mas com possibilidades de tratamentos terapêuticos voltados à reabilitação. Já nas enfermarias continuam a trabalhar as disfunções dos pacientes, sejam acamados ou fora do leito, conforme a necessidade. São utilizados recursos e técnicas voltadas ao tratamento respiratório, neurológico e musculoesquelético.
“A fisioterapia é acionada já na internação do paciente, atuando de imediato na porta de entrada do hospital. Logo depois a equipe acompanha cada caso de perto, trabalhando em todas as fases de recuperação da saúde do paciente dentro do hospital, atuando de maneira preventiva e reabilitativa”, explica Washington Matos, coordenador do serviço de fisioterapia do HGNI.
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