Mostra Fanfarras Circenses ocorre nesta sexta e no sábado na Praça Santos Dumont, em Nova IguaçuDivulgação

Moradores de Nova Iguaçu podem acompanhar hoje e amanhã a Mostra Fanfarras Circenses, que ocorre na Praça Santos Dumont, no Centro do município da Baixada Fluminense. Com a ideia de ocupar o espaço público, o projeto apresenta espetáculos gratuitos em formato das tradicionais fanfarras, com ênfase no circo.
O circuito, apresentado pelo EncontrArte, propõe o Circo-Teatro sem fronteiras, com ingressos gratuitos, agendamento de público específico de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A Mostra Fanfarras Circenses conta com espetáculos do circo-teatro, tendo em sua proposta promover momentos prazerosos e valores importantes, como a diversidade estética, desenvolvidos por artistas da região.
A Villelarte apresenta As Aventuras de Nicolito e Cacareco, interpretados por Nícolas e Felipe Villela (pai e filho na vida real). O espetáculo remonta a estrutura clássica dos palhaços de circos tradicionais.
Os Marketeiros encena o espetáculo Que História é Essa?. O enredo apresenta dois palhaços em busca de uma boa história para a montagem do próximo espetáculo. Para isso recordam de fábulas, cantigas e muita palhaçada.
Já a Inepta Cia. dará vida à performance Uma Mala Para Dois Palhaços, com inspiração em Charlie Chaplin e O Gordo e o Magro. Apresentando os palhaços Escafura e Tortobias, dos atores Cássio Duque e Junior Melo, a história gira em torno da decisão da dupla de fazer um filme mudo. A presença da mala dará o tom de ingenuidade, confusão, gags e outras possibilidades de diversão para o público.
Segundo a produtora cultural do EncontrArte Claudina Oliveira, coordenadora do projeto, a intenção é valorizar tanto artistas quanto público.
“A ideia é trazer à tona os produtos culturais da nossa região. A Baixada tem poucos espaços para apresentações teatrais, então as praças estão aí. É uma proposta que visa enaltecer a produção teatral, especialmente a do circo”, disse
Ainda segundo ela, o circo é um patrimônio afetivo da humanidade, uma linguagem artística repleta de magias e desafios, perpetuada pela herança familiar e sintetiza o melhor das potencialidades humanas. A ideia é reafirmar a importância da arte circense para a formação cultural brasileira, sobretudo através do público infantil, da rede pública de ensino.