Himalaia Galvão - é diretor-executivo do RioSolidario OpiniãoDivulgação

Por Himalaia Galvão*
É consenso entre a sociedade fluminense que nosso maior desafio, neste momento, é colocar comida na mesa das pessoas. De Campos a Parati, a pandemia segue afetando o trabalho e a renda em nosso estado, levando insegurança alimentar a milhares de famílias que precisam de nossa ajuda.
É indigno demais ver seu prato vazio. Aqui entra o RioSolidario, que tem como presidente de honra Analine Castro, esposa do governador Cláudio Castro. Com 26 anos de vida, atuamos como obra social do estado em diversas frentes, administrando três creches, na Cidade de Deus, Vila do João e Batan, e a Casa Abrigo Lar da Mulher, que recebe e acolhe mulheres vítimas de violência doméstica. Mas sabemos que é preciso redobrar nossos esforços e estamos dispostos a isso para combater a fome.

Além de incentivar a solidariedade, dando exemplo em primeiro lugar, decidimos colocar nossa força em uma campanha de doação de alimentos - a Locomotiva do Bem. De março para cá, já entregamos mais de 30 toneladas de alimentos, em parceria com empresas como a Barcas SA e Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), entre outras, e distribuímos três mil quentinhas para moradores de rua nas regiões da Central, Lapa, Glória, Copacabana e Rocinha - nesta ação, aliados ao rapper Shackal, da Tropa da Solidariedade.
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Também nos aproximamos de escolas de Educação Infantil como Popeye e Trampolim para, num exercício de cidadania e educação dos pequenos, exercitar a solidariedade entre eles e empatia com quem mais precisa. O sucesso destas campanhas nos encorajou a dar um novo passo.

No próximo dia 18 de junho, a Locomotiva 'partirá' do Shopping Leblon, passando por escolas, universidades e instituições, onde deixará, de dois em dois dias, um ‘vagão’ para recolher doações. A cada três semanas e dez instituições, teremos uma nova saída, sempre com o Parque Lage como destino. Nessa hora de tamanha urgência não queremos, e não podemos, ser modestos na meta.
Acreditamos ser possível chegar a dez toneladas por percurso, o que nos garantiria cestas básicas, e comida na mesa, a pelo menos mil famílias. Sabemos para quem doar. As 1.300 entidades filantrópicas de todo o estado, cadastradas em nossos banco de dados, são testemunhas. Visite nossas redes, vá até nosso site e saiba como ajudar. Porque como disse Betinho, quem tem fome tem pressa.

*É diretor-executivo do RioSolidario