Eduardo Eugenio Govêa Vieira, presidente da FIRJANRenata Mello

Por Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira*
O Estado do Rio de Janeiro vive um momento importante de retomada da sua Economia. Um conjunto de fatores, notadamente na área de infraestrutura, vem animando as empresas e os investidores, permitindo antever dias mais promissores para o estado e a nossa população.
A recente concessão dos serviços de saneamento básico da Cedae vai gerar vultosos investimentos no setor de infraestrutura. Eles resultarão em mais empregos e renda para a sociedade. Com a nova concessão também será possível melhorar o abastecimento de água e ampliar a rede de esgotamento sanitário. Os benefícios serão expressivos: os fluminenses vão ganhar mais saúde e qualidade de vida.
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Em paralelo aos aportes bilionários dos novos concessionários na rede de água e esgoto, o estado terá recursos orçamentários, obtidos no leilão da Cedae, para investir em infraestrutura. Os efeitos dessas obras seguramente vão aumentar a competitividade e a produtividade das indústrias e em outros setores, induzindo o desenvolvimento econômico e social do Rio.
Nesse contexto, a Firjan entregou ao governador Cláudio Castro um documento que lista 22 projetos prioritários de infraestrutura. Eles representam R$ 9,4 bilhões em investimentos no estado, com efeito multiplicador de R$ 11,9 bilhões. O potencial de geração de empregos, diretos e indiretos, chega a 135 mil vagas. O documento “Rio Canteiro de Obras” traz os principais projetos, em todas as regiões do estado, necessários ao desenvolvimento socioeconômico. Possuem efeito multiplicador na economia local, incluindo a construção civil.
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Os projetos foram divididos em dois grupos. Nas intervenções em distritos e polos industriais, entre os oito projetos estão obras de melhoria no acesso ou de adequação da infraestrutura nos distritos de Santa Cruz, na Zona Oeste, em Queimados, na Baixada, e em Campos, no Norte Fluminense, por exemplo. Outros projetos são a
melhoria nos acessos às indústrias do Cluster Automotivo do Sul Fluminense, o Anel Rodoviário de Campos Elíseos, ligando o Polo Petroquímico de Caxias à BR-493 (Arco Metropolitano), e a implantação de rodovia até o Porto do Açu, para ligar a BR-101 ao Distrito Industrial de São João da Barra, no Norte Fluminense.
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O segundo grupo é formado por 14 projetos com elevado impacto na competitividade regional e fluminense, que incluem propostas como a Rodovia Transbaixada, a revitalização da RJ-130, que liga Teresópolis a Friburgo, na Região Serrana, a implantação da Linha 3 do Metrô (Niterói-São Gonçalo) e a conclusão da Linha 4 (Gávea), a restauração da Linha Vermelha e a implantação metrô leve ligando o Centro do Rio ao Aeroporto do Galeão.
Entre os inúmeros efeitos positivos desses projetos, destacamos ainda a redução de custos de frete, a atração de novas empresas e a melhoria na mobilidade urbana. Por tudo isso, acreditamos que se vislumbra para o Estado do Rio uma nova fase. De crescimento, trabalho e mais bem-estar social.
E vale lembrar: o Rio tem jeito!
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*É presidente do Sistema Firjan