Sérgio Romay - Jucerja Divulgação

Este ano, em 3 de agosto, a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) completa 214 anos, sendo um dos órgãos públicos mais antigos do nosso estado. Em todo esse tempo, nunca se viu tantas empresas sendo abertas em território fluminense. Só no primeiro quadrimestre de 2022 foram 22.155 novos negócios, melhor marca de todos os tempos da autarquia, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais.
O número significa um aumento de 8,9% em relação ao mesmo período no ano passado, quando foram contabilizadas 20.322 aberturas. E já há indícios de que chegaremos a um novo recorde no final do ano, batendo a marca histórica de 2021, quando registramos um total de 72.894 novas empresas no Estado do Rio de Janeiro.
No que diz respeito a empresas ativas na Junta Comercial, atualmente contabilizamos 560 mil. Por sua vez, o estado ainda conta com 1,1 milhão de MEIs (Microempresários Individuais), que fazem seus registros através do Portal do Empreendedor, do governo federal, e também influenciam na Economia do estado.
E é justamente através desses números, que a Jucerja funciona como um termômetro para o desenvolvimento econômico no Rio de Janeiro. A abertura de novas empresas é sinal de que a Economia está crescendo. E este crescimento vem acontecendo desde 2021, graças às orientações do governador Cláudio Castro para simplificar e desburocratizar os processos e, principalmente, para modernizar a máquina pública, proporcionando a melhoria contínua do ambiente de negócios no estado. O papel da Junta Comercial é facilitar a vida do empreendedor.
O governo do estado também instituiu uma política de segurança pública mais eficiente, responsável pela relevante redução dos índices de criminalidade, e que favorece a atração de novos empreendimentos. Ou seja, criamos condições para que os empreendedores escolhessem o Rio de Janeiro para se instalar ou ampliar suas atividades.
Entre os números tão significativos que já acumulamos em 2022, um, em especial, nos enche de orgulho: as 428 empresas abertas em Petrópolis de janeiro a abril, o que coloca a cidade, praticamente destruída pelas chuvas de fevereiro, na sexta colocação no ranking de constituições de novos negócios por município.
No momento da tragédia, recebemos orientação do governador para subirmos a Serra e agirmos em parceria com a AgeRio. Montamos um posto de atendimento no centro da cidade serrana para atender os empresários e empreendedores locais, muitos dos quais perderam tudo e precisavam repor seus estoques ou pagar contas.
A Jucerja fez um trabalho de análise, para avaliar e facilitar a regularização das empresas, e liberou o empresariado do pagamento de taxas. A AgeRio, por sua vez, entrou com o programa de financiamento Reconstruir Petrópolis, que concedeu R$ 207 milhões em crédito para mais de três mil empreendedores da cidade. Ou seja, demos todo o suporte para que a Economia do município não fosse tão afetada e tivemos esse grande resultado.
Àqueles que pensam que ainda vamos crescer, afirmamos: já estamos crescendo. O Rio de Janeiro vive um novo momento.
Sérgio Romay é presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro