Marcelo Kieling é jornalista, especialista em marketing e bacharel em Ciências ContábeisDivulgação

O Brasil vive a sua situação política complexa, descontinuada e de difíceis perspectivas. Desigualdades, preconceitos, mentiras, populismo e uma grande influência das elites financeiras, difíceis de romper. Um podre cenário político reflexo de um passado atribulado e uma ausência de governo no poder central. Portanto, é preciso voltar os olhos para trás e levar ao passado, inovar no presente e ainda fazer o futuro, com um Brasil refundado e voltado para o futuro.
Precisamos de inovação com uma mudança que volta ao passado, mas nos leva para o futuro. Inovação, mola propulsora da criatividade, para gerar um desempenho novo para o desenho político. Uma estratégia com a capacidade de alinhar esforços, para implementar novas iniciativas como estratégia central para orientar uma nova onda de investimentos para o desenvolvimento social.
Criar novos valores e ordenar as condições necessárias para se chegar em um novo Brasil: RIO - CAPITAL DO BRASIL. Trazer de volta ao Rio de Janeiro o poder federal, como capital administrativa. É a cidade que tem a proeminência, para onde as coisas mais sérias serão decididas, de modo com que aconteça a melhoria no estado e criando um Novo Brasil.
Trata-se de uma Questão de Urgência Nacional – O Rio (2º) Distrito Federal. Muitos dos órgãos federais do pensamento e inteligência nacional já estão na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo sem sua atual sede, o Estado do Rio de Janeiro se manteria sem dificuldades, pois, atualmente, já não depende das verbas da cidade.
Para que a ação fosse viável voltariam para o Rio, os Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações; Cultura; Planejamento; Esporte; Turismo; Defesa e Relações Exteriores. Esta seleção levou em conta o número de entidades desses órgãos já com sede na antiga capital e a estreita ligação de certas pastas com a cidade, em comparação a Brasília.
Também voltariam para a cidade o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STM), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Com isto, a transferência diminuiria a pressão e tentativas de influência da política nos julgamentos de tais cortes.
A solução não é extravagante e existe em diversos países. No Chile, Santiago sedia o Executivo e o Judiciário, enquanto Valparaíso é a casa do Legislativo. Na Holanda, Amsterdã abriga a monarquia, ao passo que Haia cuida da administração. A dinâmica se repete na África do Sul (Bloemfontein, Cidade do Cabo e Pretória), na Bolívia (La Paz e Sucre) e na Coreia do Sul (Seul e Sejong), entre outras nações.
Afinal, a cidade do Rio de Janeiro já é de fato a capital intelectual; capital cultural; capital do samba; capital do futebol; capital do turismo; capital da criatividade; capital da música; capital do design; capital da moda; capital da arte; capital do audiovisual; capital do esporte; capital das favelas; capital da inclusão; capital da beleza; capital da floresta; capital militar; capital dos parques; capital da natureza; capital das praias; capital dos botequins; capital do patrimônio histórico; capital da arquitetura; capital das transformações sociais.
Vamos mudar o nosso país ?
Marcelo Kieling é jornalista, especialista em marketing e bacharel em Ciências Contábeis.