Thiago Dias é secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do RioDivulgação

No último dia 11 de setembro foi encerrada a nona edição do Rock in Rio, realizada na Cidade Maravilhosa. Além do enorme valor cultural que o evento possui, com apresentação de diversos artistas nacionais e internacionais nos diferentes palcos, o Rock in Rio também traz desenvolvimento econômico para a cidade.
O Rock in Rio, junto com o Réveillon e o Carnaval, forma a trinca de grandes eventos turísticos na capital fluminense, atraindo milhares de turistas e cariocas, movimentando a Economia local. A edição de 2022 do Rock in Rio impactou a Economia em aproximadamente R$ 2 bilhões.
Os sete dias do evento atraíram cerca de 700 mil pessoas, muitos turistas, já que 60% do público veio de fora da cidade. A rede hoteleira ficou com uma ocupação média de 94% na segunda semana do evento. Foram dez mil turistas estrangeiros de 31 países diferentes, que geralmente ficam mais tempo do que o turista nacional e gastam um ticket médio mais elevado. Segundo a pesquisa “Rio de Janeiro a Janeiro”, da FGV, no Carnaval, por exemplo, o ticket-médio do turista estrangeiro é quase 30% maior do que do turista brasileiro.
Sobre a geração de empregos, foram em torno de 30 mil com o evento, movimentando toda a cadeia produtiva da cidade, em especial do setor de turismo. Vale ressaltar que, além do setor hoteleiro, o setor de bares e restaurantes, tão importante para a cidade, é um dos mais beneficiados com esses grandes eventos, em especial numa Economia tão dependente de serviços, como é a carioca.
É importante lembrar que 86% do PIB do Rio é de serviços, mais do que o Brasil, com 70%; e que 1,5 milhão de empregos formais no Rio estão no segmento de serviços, incluindo o comércio, o que corresponde a 86% dos empregos totais.
A Comlurb removeu quase 400 toneladas de lixo do Rock in Rio, com quase mil garis na gestão de resíduos do evento. Para efeitos de comparação, de acordo com a publicação “Carnaval de Dados”, elaborada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, em parceria com a Fundação João Goulart (FJG), no Carnaval são recolhidas mais de mil toneladas de resíduos em toda a cidade, em todos os eventos carnavalescos, como blocos, desfiles das escolas de samba no Sambódromo, entre outros. Sendo assim, o Rock in Rio gera, aproximadamente, 40% dos resíduos de lixo do Carnaval.
A edição de 2022 do Rock in Rio contou com mais de 500 produtos oficiais e licenciados, que se juntando aos outros 2,8 mil produtos licenciados nas demais edições, totalizam 3,3 mil produtos oficiais com a marca do festival.
Por todos esses dados aqui citados, podemos afirmar que o Rock in Rio, além de ser um dos principais festivais de música do mundo, proporcionando muita alegria e divertimento para centenas de milhares de cariocas e turistas, já tendo sido inclusive exportado para fora do país, sempre levando a “marca Rio” para o mundo, também é um importante vetor de desenvolvimento econômico da cidade!
Thiago Dias é secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio