Voltando a um campeonato para tentar subir no ano que vem para a elite do futebol carioca, o Leão da Serra concluiu o primeiro turno da competição da Série B1, equivalente à Segunda Divisão do estadual, e vem desenvolvendo um bom trabalho para tentar voltar à elite do futebol no Estado, apesar do pouco tempo que teve de treinamento antes de começar a competição.
Com 4 vitórias, 4 derrotas (todas em casa) e 1 empate até o momento, terminou em quarto lugar da tabela e não disputou o quadrangular final do primeiro turno. Na última quarta-feira tropeçou em casa novamente, mas nada que desanime a equipe técnica e o elenco do clube.
O time treina tanto no Estádio Atílio Marotti, como em um complexo na Barra da Tijuca, onde há um trabalho também sendo desenvolvido com as categorias de base do clube.
A participação no campeonato este ano foi garantida após a parceria com a empresa gestora do seu futebol, a Interfut. O diretor executivo da empresa e do projeto de futebol de campo do Serrano, Kléber Leite Filho, disse que o trabalho nas categorias de base e no time profissional está intenso, apesar de várias restrições devido à pandemia do novo coronavírus.
“Perder em casa esses jogos doeu bastante, principalmente o primeiro quando jogamos melhor durante todo o jogo, mas no último lance da partida tomamos o gol e isso deu uma banho de água fria na confiança do time. Acredito que não estamos em um nível tão abaixo dos demais times da competição, apesar de o elenco ser jovem, mas minhas expectativas para o segundo turno são as melhores possíveis”, continuou o diretor da Interfut.
“Fiquei um pouco incomodado porque perdemos a chance de brigar pelo primeiro turno do campeonato, por causa de três derrotas em casa. Só ganhamos um jogo aqui em Petrópolis, se tivéssemos ganhado pelo menos mais um tínhamos chegado”, avaliou o paulista Maurinho.
O principal fator na opinião do técnico para as derrotas foram os erros individuais, erros de passe, como na primeira derrota que o Serrano perdeu o jogo no último lance da partida, já nos acréscimos. Para ele, o fator psicológico também pesou nas outras derrotas em casa: “A gente tinha que ganhar em casa, aqui é nosso local, nosso porto seguro. Para o segundo turno, esperamos que tenhamos virado a página”, disse Maurinho, esperançoso de que a equipe decole no segundo turno da competição.