Prefeitura vai abrir mais 37 leitos de UTI para pacientes com COVID-19
Três unidades irão acolher demanda formada na última semana devido ao aumento do número de pacientes infectados na cidade
Nesta semana, SP registrou recorde de internações em UTIs na pandemia, considerando vagas públicas e privadasReprodução
Por O Dia
Petrópolis - A prefeitura irá abrir mais 37 leitos de Unidade de Terapia Intensiva voltados exclusivamente à internação de pacientes infectados pelo Coronavírus na cidade nos próximos dias. Nesta quinta-feira, sete leitos foram abertos no Hospital Nossa Senhora de Aparecida (HNSA), no Valparaíso, dando início à transferência imediata de pacientes que aguardavam nas UTI´s de outras unidades.
Com previsão para a próxima segunda-feira, dez leitos de UTI comum serão remanejados para o tratamento da COVID-19 no primeiro andar da mesma unidade. O local passará por uma readequação na estrutura neste fim de semana.
No SMH, também no bairro Valparaíso, mais cinco leitos serão criados até o próximo sábado. Outras cinco vagas serão abertas na mesma unidade já na próxima semana. No Hospital Alcides Carneiro (HAC), em Corrêas, dez vagas serão entregues a partir da segunda-feira.
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As vagas disponibilizadas serão capazes de absorver a demanda formada nos últimos sete dias devido ao aumento significativo do número de pessoas contaminadas no município.
“Estamos trabalhando para a formação das equipes que estarão a frente deste trabalho, mas alguns médicos que atuariam nas unidades foram afastados por estarem enquadrados no grupo de risco da COVID-19 e, outros, contraíram a doença”, explicou a secretária de saúde, Fabíola Heck.
Boletim diário da prefeitura é divulgado nesta quinta-feira O informativo da prefeitura apresentava nesta quinta-feira 51,85% de ocupação de leitos clínicos e 68,75% em leitos de UTI pelo SUS do município. Na quarta-feira, as equipes técnicas da saúde estiveram reunidas durante todo o dia e noite em negociação com as unidades hospitalares, motivo pelo qual não houve o fechamento do boletim diário da prefeitura.
“Passamos todo o dia e boa parte da noite reunidos com os administradores das unidades hospitalares buscando soluções. Não tínhamos como divulgar os números porque a negociação estava em constante movimentação, ou seja, os números não retratariam com exatidão o panorama correto”, afirmou a secretária.