Equipes definiram o ponto de apoio da região, testaram apitos que serão usados para o alerta aos moradores e fizeram o reconhecimento do territórioDivulgação/Ascom

Petrópolis - A Prefeitura de Petrópolis, por meio da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias inicia a implementação do Sistema de Alerta e Alarme Alternativo para Escorregamento em Comunidades, voltado para regiões que não possuem sirenes.
O governo municipal estabeleceu a região do Floresta como a primeira a receber o sistema que reforça os processos de Defesa Civil, a partir da implantação de medidas que fortalecem a segurança e resiliência local, por meio da capacitação da comunidade.
Nesta semana, equipes definiram o ponto de apoio da região, testaram apitos que serão usados para o alerta aos moradores e fizeram o reconhecimento do território, onde posteriormente, será feita sinalização para o deslocamento da população em situação de emergência em decorrência de chuva forte.

“Estamos com nossas equipes dedicadas ao trabalho preventivo para o período de fortes chuvas. Esse é o início da implantação de um importante sistema que vai fortalecer a segurança na comunidade”, destacou o prefeito de Petrópolis, Hingo Hammes.

O sistema, primeiro a ser instalado na cidade, reforça os protocolos de segurança da Defesa Civil na localidade e amplia os mecanismos de alerta de forma antecipada à chegada de chuva forte. A iniciativa habilita a própria comunidade, por meio dos integrantes dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDEC) previamente capacitados, a mobilizar a população de áreas de risco em situação de emergência.
“Esse projeto empodera a população para agir no momento que acionarmos os alertas preventivos. O sistema garante que a comunidade, previamente treinada, possa se antecipar e agir de forma a garantir a segurança da população local”, destacou o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers, reforçando que o sistema é inspirado em mecanismo similar adotado para situações de emergência em Cuba.

O Sistema de Alerta e Alarme Alternativo cria rotas de fuga, com a sinalização de locais seguros nas comunidades, por onde os moradores serão conduzidos até o ponto de apoio. O projeto conta com a participação comunitária para uma atuação em paralelo à equipe da Defesa Civil, de modo a agilizar a mobilização dos moradores.
“Esse é um projeto alternativo, um trabalho em conjunto com os moradores em que a própria comunidade, com o apoio da Defesa Civil, vai ajudar na dinâmica da localidade e fazer os alertas através dos apitos nas situações em que houver deslizamentos”, explica o diretor técnico da Defesa Civil, o geógrafo Luiz Henrique Alves da Silva, que avaliou com a equipe, a capacidade sonora dos apitos pelos pontos mapeados como rota de fuga para a região.

Nas últimas semanas, a Defesa Civil tem atuado na implantação do projeto, com estudo in loco de como será o funcionamento do sistema. Os moradores serão os atores principais para a mobilização da população que estiver em áreas de risco na região.