Proposta é alinhar o trabalho de forma a oferecer maior efetividade no atendimento a famílias afetadas por desastres e no trabalho de reconhecimento de vítimasDivulgação/Ascom

Petrópolis - O trabalho integrado com demais órgãos de governo, de segurança e serviços, que vem sendo implementado pela Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias ganha reforço. O Posto Regional de Polícia Técnico Científica de Petrópolis, que funciona na sede do Instituto Médico Legal (IML), é mais uma das instituições que estabelece protocolo de atuação em conjunto com a Defesa Civil.
O objetivo, segundo o prefeito de Petrópolis, Hingo Hammes, é garantir agilidade de atuação durante ocorrências de grandes proporções na cidade. A proposta é alinhar o trabalho de forma a oferecer maior efetividade no atendimento a famílias afetadas por desastres e no trabalho de reconhecimento de vítimas.

“Essa é mais uma importante parceria que agrega valor ao nosso trabalho. A aproximação com o Posto Regional de Polícia Técnico Científica vai contribuir em muito com a atuação das nossas equipes”, disse o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, o Tenente Coronel Gil Kempers.
Ele acrescenta que o foco do trabalho das equipes é a atuação preventiva, visando o bem maior, que é a preservação da vida: “Mas em uma cidade como a nossa, temos que estar preparados para atuar no caso de desastres que infelizmente envolvem vítimas. E quando há perdas de vidas, temos que pensar nos familiares, que precisam de acolhimento adequado e agilidade nas informações sobre seus entes”.

Pensando na celeridade e assertividade no trabalho de reconhecimento de vítimas, é que a coordenadora regional da Polícia Técnica da Região Serrana, Mary Laura Garnica Perez Villar propôs o protocolo de atuação que começa a ser implementado em Petrópolis e vai se estender pelo demais municípios da Região Serrana.
“Queremos formar equipes e a Defesa Civil é o primeiro órgão com quem temos que ter esse contato, para que sejamos comunicados imediatamente sobre as ocorrências. No caso de desastres de grande porte, a atuação imediata e assertiva para a identificação dos corpos é muito importante”, frisou a coordenadora regional.

Além da Defesa Civil, o protocolo de ação em desastres envolve ainda o alinhamento com o trabalho do Corpo de Bombeiros, com os órgãos de segurança do município, Ministério Público, consulados e forças armadas. “Precisamos que todos os órgãos atuem em conjunto para o reconhecimento de vítimas”, pontua Mary Laura.

O protocolo de atuação estabelece medidas para a agilidade do reconhecimento de vítimas assim como para o acolhimento dos familiares. Para isso, a equipe técnica do Posto Regional vai passar a contar com o suporte de assistentes sociais ou psicólogos para a orientação dos familiares das vítimas. Este alinhamento de atuação fortalece o trabalho da Defesa Civil, que está integrada ainda com as equipes dos setores de segurança do município, como Corpo de Bombeiros, polícias Militar e Civil, Guarda Municipal, CPTrans, Assistência Social e Enel.