Defesa Civil conta com 16 equipes, que representam 32 profissionais entre agentes operacionaisDivulgação/Ascom
"Essa organização de trabalho é o maior diferencial que podemos ter para a gestão de emergências em decorrência das chuvas. A ação integrada entre os setores do governo e principalmente, com as comunidades, além de garantir um atendimento qualificado à população, salva vidas", ressalta o prefeito Rubens Bomtempo.
Toda a estrutura e planejamento faz parte do Plano de Contingência elaborado pela Defesa Civil, que está disponível no site https://www.petropolis.rj.gov.br/dfc/ , no qual se destaca a estrutura de trabalho integrado entre secretarias em situação de crise, como também a restruturação dos protocolos de monitoramento, acionamento das comunidades e órgãos em caso de emergência.
"Trabalhamos com uma estrutura que visa uma atuação célere, tanto para identificação de possibilidade de chuva forte, como no atendimento da população em áreas de risco", aponta o secretário de Defesa Civil, Gil Kempers, destacando a preparação interna das equipes, assim como a estruturação das comunidades. "As comunidades são nosso braço direito para que consigamos atuar de forma ágil em caso de ocorrências", complementa.
No município foram reestruturados 30 Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDEC), que representam mais de 160 pessoas alinhadas com as orientações de prevenção e segurança da Defesa Civil. Essas pessoas foram capacitadas para atuar em dias de chuva forte, a partir do acionamento da Defesa Civil, a mobilizar os moradores de áreas de risco para os 17 pontos de apoio que existem pelas diferentes regiões. Para esses locais foram formados grupos de acolhidas, com profissionais de Defesa Civil, Saúde, Assistente Social, além de representantes locais para o atendimento da população no momento de chuva forte. "Toda essa estrutura garante que a população seja acolhida e melhor orientada no momento de fragilidade em que tiverem que sair de suas casas, até a retomada da normalidade", explica a subsecretária de Defesa Civil Natália Cascardo.
A cidade conta ainda com um sistema de 18 sirenes distribuídas pelas localidades da 24 de Maio (Morro do Estado e Rua Nova); Alto da Serra (Ferroviários); Bingen (João Xavier); Dr. Thouzet (Dr. Thouzet); Independência (Rua Ó e Taquara); Quitandinha (Amazonas, Ceará, Duques, Espírito Santo e Rio de Janeiro); São Sebastião (Adão Brand e Vital Brasil); Sargento Boening (Rua E); Siméria (Frente para o Mar); e Vila Felipe (Campinho e Chácara Flora). Possui ainda o Sistema de Alerta e Alarme Alternativo por apitos, implementado na localidade do Floresta e que será levado para outras localidades.
Toda essa estrutura de pessoal e equipamentos contribui para o alinhamento das ações operacionais, focando na atuação direta e ágil nas comunidades de maior risco. "Nosso foco é sempre atuar na prevenção e em uma resposta rápida em situação de risco eminente. Toda essa estrutura nos possibilita ter agilidade de atuação para salvar vidas e tornar Petrópolis uma cidade mais resiliente", pontua o secretário.
Previsão de chuva marca os primeiros dias de verão na cidade
Os primeiros dias da estação mais chuvosa da Região Sudeste, a próxima quarta-feira (22) e quinta (23), terão tempo nublado e possibilidade de pancadas de chuva moderada a forte, de forma isolada nos períodos da noite. Podendo ainda haver registro de ventos moderados a fortes. Essa previsão segue as características do período, quando se espera maiores índices pluviométricos na cidade, o que ocorre devido a maior frequência de passagens de frente frias, configurações de Zona de Convergência do Atlântico Sul e também pela instabilidade gerada pelo aquecimento diurno, que nesta época do ano pode chegar a temperaturas acima de 30°C.
Para os dias 24 e 25 de dezembro a previsão é de céu nublado com chuva fraca a moderada de forma isolada.
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