O psicólogo e coordenador da Saúde Mental, Danilo Melchiades, participou nessa manhã, do programa de rádio que abordou o tema, ainda pouco difundido em função do tabu.Foto: Divulgação.
O psicólogo e coordenador da Saúde Mental, Danilo Melchiades, participou nessa manhã, do programa de rádio que abordou o tema, ainda pouco difundido em função do tabu. Durante o mês de setembro, haverá roda de conversa nas Unidades de Saúde da Família (USF) com usuários dos programas da assistência social e blitz de sensibilização nas vias.
De acordo com Danilo, algumas pessoas estão em uma condição de embaraço emocional e, portanto, apresentam maior vulnerabilidade. “São pessoas com transtorno mental, depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, quem faz uso abusivo de álcool e drogas, sentimento de culpa e perda. É importante pensar na comunicação verbal, no comportamento e no conjunto de sinais”, detalha Danilo.
Para ele, uma vez identificados os indícios é o momento de sensibilizar com a dor do outro. “É a hora de ser acolhedor, afetuoso, pensar em saídas e alternativas, acatar a queixa e respeitar para que a pessoa sinta que seu sofrimento foi acolhido. A assistência é o melhor fator de proteção. A família deve procurar os profissionais de saúde, a rede de assistência à saúde mental, grupos de apoio e as unidades de saúde da família”, orienta Danilo.
Ajuda - O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município realiza acompanhamento psicológico, atendimento psiquiátrico ambulatorial, terapia ocupacional e reuniões informativas para familiares de pacientes que necessitam desse auxílio mental. “É primordial mostrar que ao fazermos parte de uma comunidade global, precisamos ter a coragem de nos envolvermos uns com os outros para difundir a conscientização sobre sua prevenção”, conclui Danilo.
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