Campanha visa chamar a atenção da população para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da doença na gestante. Foto: SECOM/Adilson Santos.

QUISSAMÃ - O terceiro sábado do mês de outubro é anualmente dedicado para mobilizações do Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. A Campanha Outubro Verde promove visibilidade e conscientização sobre a sífilis congênita, doença infectocontagiosa que é caracterizada pela transmissão da sífilis da mãe para o feto ou para o recém-nascido.
A campanha visa chamar a atenção da população para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da doença na gestante. Em Quissamã, no Norte Fluminense, as atividades educativas relacionadas a campanha do Outubro Verde, começarão quinta-feira (14), às 9h, com uma palestra ministrada para o grupo de gestantes de alto risco, no Centro de Saúde Benedito Pinto das Chagas.
Já no dia 19, às 9h, será montado um stand de informação e prevenção, com profissionais da Saúde explicando sobre a sífilis congênita, no Hall da prefeitura.
Nos dias 20 e 21, das 8h30 às 16h30 a Campanha " Fique Sabendo", dará aconselhamento e realizará testagem rápida para sífilis no Centro de Saúde. Vale ressaltar que entre os dias 18 e 22, todas as Unidades de Saúde da Família – USF, também farão testagem rápida.

O objetivo da campanha realizada pela secretaria de Saúde, por meio da Coordenação do Programa IST/Aids e Hepatites Virais, é enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequado da sífilis na gestante, durante o pré-natal e da sífilis em ambos os sexos, como infecção sexualmente transmissível.

A Coordenadora do Programa IST/Aids e Hepatites Virais, Rosemeri Braga, ressaltou a importância de lembrar que todas as Unidades de Saúde da Família do município, tem profissionais capacitados para realização do teste rápido de sífilis, HIV, hepatite B e C. O resultado é concluído em até 30 minutos.

O maior desafio dos profissionais da Saúde em relação à situação da sífilis congênita é detectar a doença ainda na gestante e tratá-la adequadamente, pois se for diagnosticada no pré-natal, é possível evitar a transmissão da sífilis para o feto.