As expositoras, que fazem parte de um grupo de ciclistas, são Janaína Souza, Camila Catarina e Joana Camila, começaram a fotografar como hobby durante as pedaladas. Esse passatempo foi crescendo até que decidiram montar uma exposição com seus registros.
Para Camila Catarina, a fotografia sempre chamou atenção, mas só virou realidade com a insistência da filha que começou a fazer um curso. “Fotografar mulheres é algo mágico, enquanto fotografamos ouvimos e vivenciamos histórias de mulheres trabalhadoras, guerreiras, que buscam seu lugar ao sol, sem medo das incertezas da vida. Por trás de cada sorriso, há uma cozinheira, uma faxineira, uma professora, uma mãe, uma sonhadora, uma mulher...”, explicou.
Joana Camila, que é filha de Camila, escolheu a fotografia por amor, além de ser uma forma de expressar o seu sentimento. “Sou tímida e não costumo a falar muito. A partir daí, descobri na fotografia uma forma de lidar com meus medos e sonhos. Para mim é um imenso prazer fotografar mulheres, e saber que por trás de cada uma delas existem lindas histórias de lutas e conquistas. Olhando, parecem apenas fotos de momentos felizes, mas por de trás de cada sorriso tem uma mulher.
Para Janaína Souza, de 43 anos, o ciclismo e a fotografia promoveram uma revolução em sua vida. “Se eu não posso mudar o mundo, mudo meu íntimo para mudar o lugar onde estou. Sem que perceba, começa uma revolução intimista. Sempre busque ser protagonista de sua própria História e verás do que pode ser capaz. A fotografia, mesmo que timidamente, me ajuda na luta por Igualdade, Justiça e Liberdade”, declarou.