A ação que motivou a perda de cargo do parlamentar Derlan da Hora aconteceu há cerca de três meses. Foto: Divulgação.
O vereador Rogério Belém não estava presente na votação. A ação que motivou a perda de cargo do parlamentar Derlan da Hora aconteceu há cerca de três meses. Um áudio do vereador oferecendo propina foi vazado nas redes sociais. Na conversa entre Derlan e um funcionário público estatutário, o vereador pedia para o servidor agilizar a aprovação de notas fiscais de uma empresa prestadora de serviços à Saúde Municipal.
No áudio vazado, Vanderlan, que se diz representante da empresa, oferece 1% de comissão ao servidor para que agilize as notas fiscais mesmo sem aprovação. O caso foi denunciado pelo ex-vereador Joelson da Farmácia ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, criado pelo Ministério Público. Em paralelo, a Câmara municipal também apurava o caso.
Cerca de três meses depois, a Câmara chegou à conclusão sobre o caso de tentativa de corrupção e votou para que Derlan da Hora fosse destituído do cargo de presidente. Porém, o mandato do parlamentar ainda não deve sofrer nenhum sobressalto já que ele só poderá ser cassado se houver uma ação judicial que exija isso. Ou seja, caso o Ministério Público prove que ele cometeu uma ilegalidade. Só assim o plenário da Câmara, que é soberano em questões de perda de mandato, decidirá pela cassação ou não.
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