Rio - A vereadora Teresa Bergher (PSDB) vai entregar uma documentação, até o fim da semana, ao Procurador-Geral de Justiça, Marfan Vieira, para apurar as denúncias de armação na apuração das escolas de samba do Grupo Especial.
Na semana passada, o carnavalesco da Beija-Flor, Laíla, revelou ao DIA que havia um suposto esquema de favorecimento de jurados à Unidos da Tijuca. Ele disse ainda que partiu do patrono da sua escola, Anísio Abraão Davi, a iniciativa de pedir à Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) para investigar um áudio que revelaria combinação para prejudicar escolas.
Nesta segunda-feira, o presidente da Beija-Flor, Farid Abraão David, pediu que a Liesa instalasse uma investigação sobre essa suspeita. “Eu acho que é um assunto grave, que tem de ser apurado. Mas não estamos questionando a vitória da Mangueira. Questionamos é a nossa colocação”, disse Farid.
Laíla foi o grande homenageado pela escola de Nilópolis no Desfile das Campeãs. Muitos componentes atravessaram a Avenida com cartazes de apoio ao diretor. “Laíla, apoio incondicional”, “Laíla. Respeito e credibilidade” e “Laíla, sinônimo de trabalho e lisura”, diziam algumas das mensagens.
O diretor da escola desfilou pela Sapucaí com dois seguranças e não falou sobre sua denúncia de que o jurado Fabiano Rocha teria dito em áudio gravado que iria prejudicar a Imperatriz, Beija-Flor e Salgueiro.