Por gabriela.mattos

Rio - A onda que atingiu a ciclovia no dia 21 de abril tinha seis vezes mais potência do que a parte da estrutura atingida que acabou desabando. A conclusão é de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias  (INPH) e foi apresentada em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira. Segundo Domenico Acetta, diretor do Instituto, a laje que desabou poderia aguentar até 0,55 toneladas por metro quadrado. No entanto, a onda que atingiu a parte da ciclovia que desabou tinha uma potência de 3,1 toneladas. Na ação, duas pessoas morreram.  

Onda que atingiu ciclovia era seis vezes mais forte do que a estruturaAlexandro Auler / Agência O DIA

O estudo, que ainda não está concluído, foi apresentado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB) , que contratou o INPH e o Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da UFRJ para realizar um laudo técnico sobre acidente. A partir das conclusões dos engenheiros uma reforma na ciclovia será feita. 

"Para mim está claro que houve um erro no projeto. Mas a prefeitura fez o projeto básico o executivo é da empresa. A Polícia Civil que irá fechar a investigação apontando os responsáveis", disse Paes. 

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O prefeito também anunciou que a ciclovia será reformada e não destruída. A solução de engenharia para essa reforma de reforço — por ancoragem ou mais concreto —  ainda está sendo analisada. O consórcio responsável pela reforma será o mesmo que construiu a ciclovia, sem ônus para a Prefeitura.  

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