Por bianca.lobianco

Rio - O Instituto de Criminalística Carlos Éboli revelou no início de maio um laudo da análise do projeto estrutural da Ciclovia Tim Maia, que desabou (um trecho) em 21 de abril, matando duas pessoas em São Conrado.

Este laudo, no entanto, continua no Carlos Éboli. A travessia do estudo entre o Instituto, que fica no Centro, e a Gávea, sede da delegacia responsável pelo caso (15ª DP), está mais perigosa que a ciclovia. Assim, não há investigação, não há culpados, nem ninguém responsabilizado. Só restaram mesmo as vítimas. 

Justificativa I
O diretor do Instituto Carlos Éboli, Sergio William, disse que o laudo está à disposição da Polícia Civil. Basta alguém da 15ª DP passar e pegar. Mas até agora ninguém o fez.

Justificativa II
O delegado José Alberto Pires Laje disse não ter sido avisado pelo Carlos Éboli de que o laudo estava pronto. E que não acompanha as notícias pela imprensa. Por isso, não pegou o laudo. Parece piada, mas é sério.

Patrimônio
O vereador Célio Lupparelli (DEM) acionou o MP para cobrar da prefeitura a recuperação do patrimônio histórico-cultural da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, que está semiabandonado. Lá funcionava um antigo hospital psiquiátrico, e hoje há uma unidade de saúde.

Salvem os botos!
O boto-cinza, presente no brasão do Município do Rio, pode virar patrimônio cultural material da cidade. Segundo a Uerj, em 1985 havia 400 na Baía de Guanabara. Era um símbolo da cidade. Hoje são apenas 38.

Salve a Baía
O projeto para torná-lo patrimônio da Rio é do vereador Carlos Eduardo (SD). Ele crê que desta forma a prefeitura possa criar mecanismos contra a pesca predatória, uma das causas da morte do boto, além de ser mais um agente na luta pela despoluição da Baía.


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