Por tiago.frederico
O jogador Lucas Perdomo Duarte Santos%2C de 20 anos%2C pode ter participado do estupro de uma jovem de 16 anos em uma favela da Praça SecaWhatsApp O DIA (98762-8248)

Rio - Suspeito de participar do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos em uma favela da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, o jogador Lucas Perdomo Duarte Santos ter a liberdade concedida. Na manhã desta quinta-feira, Marina Batista, uma das advogadas do rapaz de 20 anos, foi ao Tribunal de Justiça e entrou com um pedido de revogação da prisão temporária dele.

A advogada argumentou que há uma contradição no depoimento da vítima que retira o jogador da cena do crime. "Em determinado momento, ela diz que o encontrou em uma casa para ir ao baile funk. Depois, disse que o encontrou diretamente no baile", declarou.

Outro adogado de Lucas, Eduardo Antunes falou com O DIA na Cidade da Polícia nesta manhã. Ele também se mostrou confiante na soltura do cliente. "Parece que a polícia entendeu a tese da defesa. Espero que a soltura do Lucas seja decretada até amanhã", disse.

O advogado não nega que Lucas tenha tido relação sexual com a vítima. No entanto, segundo ele, os dois se relacionaram há quatro meses. No dia do estupro, de acordo com Eduardo, Lucas, que namora há quatro anos com uma menina, teve relações com uma amiga da vítima. Já seu amigo, Raí de Souza, 22 anos, teria feito sexo com a vítima na versão do advogado.

Delegada desiste de acareação

Delegada titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Cristiana Bento desistiu de fazer uma acareação entre os três suspeitos de participação no caso de estupro coletivo sofrido pela jovem de 16 anos.

No final da noite desta quarta-feira, quando deixava a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, a delegada disse: "Tivemos um dia muito proveitoso com os depoimentos de Rafael, Raí e Lucas. Conseguimos entender a dinâmica dos fatos e, no momento, não será necessária acareação".

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Eduardo Antunes%2C advogado do jogador Lucas Perdomo Duarte Santos. Jovem de 20 anos está envolvido em caso de estupro coletivoSandro Vox / Agência O Dia


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