Por clarissa.sardenberg

Rio - Após visita na carceragem da Polinter, no Centro, nesta quinta-feira, os pais de Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, falaram sobre a suspeita participação do filho no caso de estupro coletivo de uma adolescente na Praça Seca. Segundo a mãe, ele é um "bom garoto e não frequenta baile funk." O jovem foi transferido junto com Raí de Souza, de 22 anos, para o presídio Bangu 10, no Complexo de Gericinó, na tarde desta quinta. Perguntado se espera sair da cadeia, Lucas afirmou: "Não tenho esperança, tenho fé."

Leia: Suspeitos de participar de estupro são transferidos para presídio nesta tarde 

Pai%2C irmão (de boné) e mãe de suspeito de participação em estupro coletivo na Praça Seca Marlos Bittencourt / Agência O Dia

"Não durmo, não vejo televisão, minha vida virou de cabeça para baixo depois disso. Meu filho é inocente. Não vejo desde segunda-feira. Nem sei se podemos ir à rua, não sei o que vai acontecer. Lucas é um Bom menino, amoroso, prestativo, todos gostam dele. Meu filho não é de frequentar baile funk", afirmou Leila Maria Santos Perdomo, 43 anos, mãe de Lucas.

"Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. Choramos quando nos vimos", disse Silvio Cesar Duarte Santos, 50 anos, pai de Lucas, ao sair da carceragem da Polinter, onde ficou por cerca de 10 minutos com Lucas. "Meu filho é atleta, é um bom garoto. Tem, inclusive, propostas de outros clubes", afirmou ele.

De acordo com a família do acusado, ele nunca teve nenhum envolvimento com a vítima. "Estamos mais tranquilos porque a justiça vai liberar o meu filho. Ele não vai mais à baile funk. Nunca ouvimos o nome dessa menina", disse o pai. Além da mãe e do pai, o irmão Clayderman, 23 anos, lateral-direito do Boavista, também visitou Lucas.

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