Por gabriela.mattos

Rio - Desaparecido desde a tarde deste domingo, após saltar com um traje planador da Pedra da Gávea, na Zona Sul, Fernando Antonio Rezende Brito, de 42 anos, foi encontrado morto nesta segunda-feira. A informação foi dada por amigos do oficial da Marinha do Brasil. No entanto, o Corpo de Bombeiros ainda não confirmou se o corpo foi achado.

De acordo com amigos, as equipes de resgate da própria trilha encontraram o homem na localidade conhecida como "Cabeça". Na ocasião do desaparecimento, ele praticava o wingsuit — modalidade de paraquedismo conhecida pelo uso de um macacão com asas que permitem um voo em alta performance, similar a um pássaro.

No Facebook, os amigos escreveram mensagens lamentando a morte de Fernando. "Que Deus conforte todos os familiares", disse um deles. "Carioca aventureiro, ainda não acredito nessa notícia horrível", escreveu outra amiga. "Que você agora voe pelo infinito", desejou outro.

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Muito querido entre os esportistas da região, o Brito, como ele era conhecido, também era integrante da equipe de um canal esportivo da TV a cabo. Solteiro e pai de um menino, ele postou em seu perfil no Instagram, no sábado, uma foto onde aparece na Pedra da Gávea. "Acho que hoje não vai ter pulo... Mesmo assim valeu a trilha com o meu amigo Michel Souza ", escreveu.

Fernando Brito desapareceu após saltar de wingsuit na Pedra da GáveaReprodução / Instagram

Em nota, a Marinha do Brasil disse que lamenta o ocorrido e que está prestando o apoio necessários aos familiares do militar, que é capitão de fragata.

Morte no ano passado

No ano passado, um praticante do wingsuit morreu após altar da Pedra da Gávea. Até agora, não se sabe o que ocorreu na queda que vitimou Fernando M. Gonçalves, 36 anos. Segundo testemunhas, ele levou cerca de cinco horas para decidir pular e chegou a dar sinais de que desistiria do voo.

"Ele estava lá desde as 9h, mas só pulou quase às 14h. Parecia muito indeciso sobre onde ia saltar. Ficava andando de um lado para o outro e tirou o capacete duas vezes”, contou o estudante Rodrigo Abreu, 18. “Depois que ele pulou, não conseguimos vê-lo mais”, disse o estudante Breno Dantas, 18.

A vítima foi socorrida pelos bombeiros na mata e morreu a caminho do Hospital Miguel Couto.

?Reportagem da estagiária Julianna Prado

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