Rio - Investigadores acreditam que mais de uma pessoa tenha conduzido a jovem que foi vítima de estupro coletivo entre duas casas em que ela esteve no Morro da Barão, em Jacarepaguá. A conclusão ocorreu durante perícia realizada na tarde desta quinta-feira, na casa para a jovem foi após um baile funk com outros três jovens. A conclusão dos peritos é de que, como o caminho de cerca de 90 metros entre as casas é íngreme e estreito, se a jovem estava desacordada, mais de uma pessoa a teria carregado.
Até o momento, a polícia sabe que, na noite do dia 20 de maio, a jovem saiu do baile funk com uma amiga. Por volta de 1h do dia seguinte, junto de Raí de Souza, 22 anos, e Lucas Perdomo, 20, as duas foram para essa primeira residência. No local, teriam feito sexo consentido – a vítima com Raí, a outra menina com Lucas. Às 7h do mesmo dia, somente a vítima quis continuar na residência, enquanto os outros foram embora em mototaxis.
A vítima teria acordado somente na outra residência, conhecida como abatedouro, para onde traficantes levavam garotas para manter relações sexuais. Nesse segundo imóvel ocorreram as agressões sexuais cujas filmagens foram encontradas em dois vídeos distintos no celular de Raí.
Na perícia realizada ontem, na casa que possui uma cozinha americana, banheiro, quarto e sala, a polícia encontrou uma conta de luz. O titular deverá ser chamado para depor. A delegacia também enviou um ofício ao programa de proteção federal de testemunhas, que a vítima se encontra incluída, solicitando um novo depoimento.