Por clarissa.sardenberg

Rio - Amigos e parentes do boxeador marroquino Hassan Saada, de 22 anos, fazem corrente nas redes sociais em apoio ao atleta usando a hashtag ‘#We_are_Saada’ (Nós somos Saada). Ele está preso preventivamente desde a última sexta-feira, no Complexo de Gericinó, em Bangu, suspeito de tentar estuprar duas camareiras brasileiras que limpavam o quarto dele na Vila dos Atletas dois dias antes.

Mulher de Saad, Amira Huda postou no Facebook que estava viajando com oito pessoas para o Rio ontem. Amigos do atleta demonstraram-se revoltados com sua eliminação da Olimpíada em virtude das acusações. “Espere o reconhecimento da Justiça brasileira quanto a sua inocência”, postou Mourad Rami, um dos amigos.

Conforme a 42ª DP (Recreio), Saad teria chamado as duas camareiras como se fosse pedir informação. Quando elas entraram no quarto, o boxeador as teria atacado, apertando os seios de uma e a coxa de outra. O lutador nega as acusações.

O desembargador Wilson do Nascimento Reis, do Tribunal de Justiça do Rio, rejeitou, no sábado, pedido de habeas corpus. O desembargador afirmou que não há irregularidade na prisão. Cartazes espalhados pela cidade, de autoria desconhecida, trazem a frase ‘Mulher não é mercadoria’ e outros dizeres como ‘Se ela diz não, é não, em três idiomas. Não se sabe se foram colocados em protesto a esse caso.

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