Rio - A Polícia Civil busca imagens de câmeras de segurança para ajudar a esclarecer o caso do ônibus oficial olímpico que levava jornalistas por volta da 19h45 desta terça-feira, quando teve os vidros estilhaçados. Na ocasião, dois repórteres ficaram levemente feridos. Jornalistas se desesperaram e se jogaram no chão do ônibus com a sensação de que o veículo era atingido por tiros. O patrulhamento na região foi reforçado, segundo o Coordenador Geral de Defesa de Área (CGDA) do Exército e a Polícia Militar.
Segundo informações da 42ª DP (Recreio), o ônibus já passou por perícia e, de acordo com o motorista do veículo, foi atingido por pedradas.
O Comitê Rio-2016 divulgou uma nota no fim da noite desta terça-feira dizendo que em depoimento, "o motorista do veículo ouviu um barulho de dentro do ônibus que pensou ser da queda de um equipamento de fotografia".
"Imediatamente, olhou pelo espelho retrovisor e percebeu que os passageiros estavam deitados no chão. Continuou a dirigir por alguns metros até avistar uma viatura de polícia e parar. Neste momento, percebeu que dois vidros do mesmo lado do ônibus estavam quebrados. Retomou o percurso sob escolta da viatura e, com o deslocamento, os vidros das janelas quebradas começaram a ceder", informou.
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Na ocasião, 12 profissionais de imprensa, sendo quatro brasileiros e oito estrangeiros, seguiam para o MPC, centro de mídia, depois de encerrada a rodada de jogos do basquete feminino. O susto fez que os jornalistas se jogassem no chão e a sensação inicial era de que o ônibus havia sido atingido por balas perdidas.
Um jornalista da Turquia teve o cotovelo cortado pelos estilhaços. Uma profissional norte-americana da transmissora oficial, provavelmente a de idade mais avançada no grupo, chorava bastante e, assim como o turco, só levantou do chão quando o ônibus pediu ajuda de um veículo da Polícia Militar e parou na pista.