Rio - O domingo de sol forte estimulou os cariocas a aproveitar as atrações da nova Região Portuária do Rio, o Porto Maravilha, que voltou a ter grande movimento desde o início da Paralimpíada. O Boulevard Olímpico recebeu milhares de visitantes ontem durante todo o dia.
Entre eles a chef de cozinha Danielle Escafura, de 40 anos, que veio do Engenho de Dentro, na Zona Norte da cidade, aproveitar as atrações do espaço com a família. Ela elogiou o ambiente, fazendo queixas somente ao VLT:“Estou aqui pela segunda vez, e trouxe minha mãe, que ainda não conhecia o Boulevard. Achei desta vez (nas Paralimpíadas) bem mais organizado que nas Olimpíadas. Só no VLT que tive problemas, os funcionários não orientam direito como fazer a recarga dos cartões. Cada um fala alguma coisa”, declarou.
Danielle ainda disse que a estrutura de alimentação está muito bem distribuída, mas que os preços praticados são assustadores:
“É fácil se alimentar, há tendas em todos os locais. Mas os preços são bem caros, tanto dos alimentos quantos dos souvenirs, preço para turista mesmo. Um vestido de malha custa R$ 170, absurdo.”
Perto do Boulevard, no Morro da Conceição, moradores da comunidade e voluntários da cidade construíram um mosaico na Escadaria da Conceição. Na arte, foram representadas figuras icônicas para a comunidade, como Cacique Aimberê, Tia Lúcia, Cacique Cunhãbebe, o Malandro e a capoeira, entre outros.
A ação faz parte da campanha “Passaporte Verde” durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, criada pelo comitê Rio 2016 e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em parceria com a Cisco, empresa que atua no ramo de tecnologia.