Por gabriela.mattos

Rio - Um dos principais problemas do país ganhará o centro do debate em Petrópolis nesta reta final de campanha: o desemprego. Bernardo Rossi (PMDB) usará dados do Ministério do Trabalho para mostrar que a cidade imperial tem perdido empregos nos últimos anos — em 2015, foram 2.010 vagas a menos. Em visita à Rua Teresa, principal ponto de comércio da região, Rossi ressaltou ontem o fechamento de lojas.

Candidato à reeleição, Rubens Bomtempo (PSB), por sua vez, dirá que Petrópolis paga as contas e aos servidores em dia, diferentemente do governo estadual, comandado pelo partido de Rossi. “O estado aumentou o ICMS para bares e restaurantes. Isso teve impacto no desemprego”, contra-ataca.

Vale a intenção?

Na tentativa de enxugar a folha de pagamento, o governador em exercício, Francisco Dornelles, publicou ontem no Diário Oficial despacho determinando que a Secretaria de Transportes devolva ao governo federal policiais ferroviários federais que atuem na administração estadual. Na prática, o efeito é zero: o estado não conta com tais profissionais.

Família e samba

O deputado Dionísio Lins e sua mulher, a vereadora Vera Lins, declararam apoio a Crivella e engrossaram a lista de políticos do PP que aderiram à campanha do candidato do PRB.

Novela sem fim

Acusado de ser mandante de homicídio, em 2008, o ex-deputado estadual Geraldo Moreira (PTN) não vai mais a júri popular, como a Justiça determinara em maio. Ocorre que a eleição de Farid Abrão (PTB) para a Prefeitura de Nilópolis fará com que Moreira, seu suplente na Assembleia Legislativa, retome a cadeira na Alerj e, consequentemente, o direito a foro especial. 

Ping pong

O caso se arrasta há quase nove anos porque, à época do crime, Moreira era deputado e tinha direito de ser julgado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Como não se reelegeu em 2014, o caso migrou para a primeira instância. Agora, Moreira retoma a prerrogativa de foro especial; e o processo, o caminho do elevador.

Proibição

Candidato à reeleição em Niterói, Rodrigo Neves (PV) conseguiu, na Justiça Eleitoral, que seu adversário Felipe Peixoto (PSB) seja impedido de se referir a ele como “investigado”.

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