Rio - A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) discutirá as 21 medidas anticrise enviadas pelo governador Luiz Fernando Pezão a partir da próxima quarta-feira. Divulgado na tarde desta quinta-feira, o calendário prevê, ao todo, 12 sessões de debates, onde os deputados estaduais poderão apresentar emendas aos projetos. A previsão é que a fase de votação do pacote comece no mês que vem.
Nesta quarta, a Alerj havia desistido de discutir e votar sobre cota extra de contribuição previdenciária dos servidores de até 30% dos vencimentos. O presidente da Casa, Jorge Picciani, devolveu este projeto ao Pezão.
No dia 22, os projetos que estarão na pauta de discussão única na Alerj serão: as extinções do programa Renda Melhor, do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj) e a alteração de alíquotas do ICMS. No dia seguinte, os deputados vão analisar as possíveis extinções do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) e do Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj).
Além disso, neste mesmo dia, eles vão discutir a extinção do triênio dos servidores e do Instituto Estadual de Pesca, e também sobre o reajuste no valor do Bilhete Único. Já no dia 24, haverá uma sessão ordinária que debaterá sobre a extinção da Leão XIII e a vedação de anistia tributária por dez anos.
Na tarde desta quinta-feira, servidores estaduais voltaram a se reunir em frente à Alerj para protestar contra o fim do programa Aluguel Social, que é atende necessidades de famílias de baixa renda. Eles se concentraram em frente ao Campo de Santana, perto da Central do Brasil, e caminharam até a Casa. Durante o ato, parte da pista lateral da Avenida Presidente Vargas chegou a ser interditada.