“O esquema de geração de numerário em espécie destinado ao pagamento de propina foi admitido pelos principais executivos da Andrade Gutierrez, entre eles Rogério Nora, Clóvis Primo e Flávio Barra”, acusa o MPF.
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A investigação descobriu que a empreiteira comprava notas frias das firmas Legend – Engenheiros Associados Ltda., SP Terraplanagem Ltda., JSM Engenharia e Terraplanagem e Alpha Taxi Aéreo Ltda, empresas “de fachada” ligadas aos irmãos Adir e Samir Assad. “Eles (os Assad) alimentaram o núcleo econômico-financeiro das organizações criminosas que espoliaram não só o Estado do Rio de Janeiro,mas também outras entidades da administração pública indireta, investigadas pela Operação Lava Jato e pela Operação Saqueador”, destaca a denúncia do MPF.
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‘Infelizmente, essa era a regra do jogo’, diz procurador sobre propina
O MPF informou que todas as obras de grande porte realizadas no Estado do Rio de 2007 a 2014, duração da gestão de Sérgio Cabral, estão sob suspeita. A afirmação foi feita pelo procurador da República Lauro Coelho Junior, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Rio.
“Infelizmente essa era a regra do jogo, era como o gestor público tratava os negócios de Estado junto com as empresas privadas. Pelo menos nas obras de infraestrutura em que houve consórcios integrados pela Carioca, a Andrade Gutierrez e outras grandes empreiteiras, existe uma suspeita muito grande de que houve pagamento de propina, diante da dinâmica e da forma de atuar do ex-governador”, afirmou Augusto Vagos, outro procurador da força-tarefa.
Empresa foi batizada pelo MP de ‘escritório de Cabral’