Corpo carbonizado é de embaixador, apontam exames de DNA e arcada dentária
Mulher do diplomata, PM e sobrinho do policial são suspeitos do crime e estão presos preventivamente no Complexo Penitenciário de Bangu
Por gabriela.mattos
Rio - O corpo carbonizado encontrado no dia 29 de dezembro em uma encosta do Arco Metropolitano, dentro de um carro incendiado, é do embaixador da Grécia no Brasil Kyriakos Amiridis, de 59 anos. É o que apontam os resultados do DNA e da arcada dentária, que foram divulgados pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense durante uma reunião com o secretário de Segurança, Roberto Sá, na tarde desta sexta-feira.
O corpo de Amiridis foi encontrado dentro de um carro cuja placa é a mesma do veículo que havia sido alugado pelo diplomata.
Inicialmente, a Polícia Civil havia informado que a identificação pela arcada dentária seria inviável pois o corpo estava muito carbonizado. No entanto, peritos do Instituto Médico Legal e do Instituto de Perícia e Pesquisa em Genética Forense da Polícia Civil conseguiram realizar a identificação. Já o DNA foi feito após comparação com o material genético da mãe do diplomata.
Amiridis foi morto pelo policial militar Sérgio Gomes, 29, que seria amante de sua mulher, a embaixatriz Françoise Oliveira, 40. O sobrinho do policial, Eduardo Tedeschi, 24, também participou do crime. Os três estão presos preventivamente pelo crime, no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio.