Rio - A campanha de vacinação contra a Covid-19 ainda é alvo de discussão no Estado do Rio. Em Guapimirim, município da Baixada Fluminense, a população reclama da falta de informação e da suspensão da segunda dose da vacina. A prefeitura disse que a suspensão foi feita de forma estratégica para aumentar a procura pela vacina H1N1.
Na pequena cidade, com pouco mais de 60 mil habitantes e a 50 km da capital, alguns postos permaneceram fechados nesta sexta-feira.
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"Eu estou tentando tomar a segunda dose há pelo manos duas semanas e não estou conseguindo. As pessoas da cidade ainda não estão 100% seguras. Falta muita coisa para que a cidade volte ao ritmo de normalidade", disse uma moradora de 59 anos, que pediu para não ser identificada.
Outro morador disse que esteve em um dos maiores polos de imunização da cidade, mas não conseguiu ser atendido.
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"Eu vou ter que ir no posto de Parada Modelo, porque esse aqui está fechado. A prefeitura não está sendo clara com a população. A gente está perdido, não tem informação de nada", reclamou o homem, que também pediu anonimato. Curiosamente, a maioria dos moradores tem receio de expor os problemas da cidade.
A Prefeitura de Guapimirim disse que a cidade ficou com poucas doses da vacina Astrazeneca/Oxford e, por conta disso, precisou frear a campanha vacina da Covid por uma estratégia para que a população fosse imunizada pela vacina contra a gripe. A suspensão ocorreu apenas na manhã desta sexta-feira, mas retornaria na parte da tarde, segundo a prefeitura. O município recebeu também nesta sexta 310 doses da Coronavac.
