Por rafael.nascimento
Rio - Uma intensa troca de tiros assustou quem passava pelo entorno da Central do Brasil na manhã desta quinta-feira. O confronto entre a policiais militares e traficantes aconteceu pouco antes das 8h da manhã no Morro da Providência durante uma operação policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Segundo a Polícia Militar, a militares foram atacados em uma localidade conhecida como Ladeira do Faria. Após um cerco policial, PMs do 5º BPM (Praça Harmonia) apreenderam um adolescente com um rádio transmissor. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), até o momento, não há informações sobre feridos. 
Por conta do tiroteio, o Terminal Rodoviário Américo Fontenelle, que fica atrás da Central do Brasil, precisou ser fechado por alguns minutos. Nas redes sociais, internautas contaram que policiais militares, no momento do confronto, passaram correndo por dentro do terminal e que passageiros que embarcavam e desembarcavam deitaram no chão para se proteger dos tiros. Durante o confronto, um despachante do terminal teria caído e se ferido. Uma pessoa classificou o tiroteio como "clima de guerra".
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O técnico de secretariado Carlos Alberto Vieira contou que ele saía da Central do Brasil no momento em que começou o confronto. "Eu havia acabado de deixar a Central quando escutei um estrondo e de repente começou o tiroteio. As pessoas correram e se protegeram", diz. Ainda segundo Carlos Alberto, os carros que passavam pela Rua Bento Ribeiro, em direção à Cidade do Samba, pararam e os motoristas deixaram os veículos e foram se abrigar.  "Eu passei correndo em direção à Rua Senador Pompeu. Vim andando e até aqui perto do Hospital dos Servidores, que fica na Gamboa, era possível ouvir as rajadas de tiros", finaliza. 
O Centro de Operações Rio informou que as ruas do entorno da Central do Brasil não precisaram ser interditadas. A assessoria de imprensa da Rioterminais, empresa que administra o Terminal Américo Fontenelle, informou que os ônibus que operam no local deixaram de circular por cerca de 40 minutos, retornando a operação assim que a situação foi normalizada, por volta das 9h.
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O caso foi registrado na 4ª DP (Praça da República).