Houve muita correria e os manifestantes colocaram barricadas em vias próximas da Alerj, por volta das 15 horas. Um grupo chegou a incendiar uma agência bancária. Por segurança, um dos acessos da estação da Carioca foi parcialmente interditado e o funcionamento do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) também foi interrompido.
Outro confronto mais violento aconteceu volta das 17 horas, quando ocorreu um dos momentos mais tensos do dia: um homem carregando uma cangalha com fogos de artifício disparou os rojões em direção às tropas de segurança.
O Centro de Operações Rio informou que algumas vias precisaram ser fechadas, como a Rua Primeiro de Março, a Avenida Rio Branco e a pista lateral da Avenida Presidente Vargas. Os motoristas encontram retenção e congestionamento na região do Centro. Agentes da Força Nacional e do Batalhão de Choque (BPChq) estão no local para reforçar o policiamento.
Durante o protesto, a PM chegou a ser "provocada" pelos servidores, já que mutios deles também são da Segurança. "Sargento, vem com a gente. Larga a viatura e vem com a gente na manifestação. É nossa! Estamos todos juntos na luta!", gritavam os participantes.
Faixas contra Cabral e Eike
Além de se posicionarem contra a privatização da Cedae e o governo de Luiz Fernando Pezão, os servidores levaram cartazes contra o ex-governador Sérgio Cabral e o empresário Eike Batista, que foram presos durante investigações da Operação Lava Jato e estão no Complexo Penitenciário de Bangu.
Em uma das faixas dizia "Fala, Eike, fala! O Rio agradece", em alusão ao empresário ter ficado em silêncio em dois depoimentos na Polícia Federal. Já em outros três cartazes, Cabral, Pezão, Eike e o ex-deputado federal Eduardo Cunha aparecem "atrás das grades".