Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou, nesta segunda-feira, inquérito para apurar possível má administração de recursos públicos devido à paralisação de obras e custeio de manutenção de equipamentos sem funcionamento, incluindo o 'Tatuzão', na construção da Estação Gávea, parte da Linha 4 do metrô.
A 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital (4ª PJTC-CID) enviou ofícios à Secretaria de Estado de Transportes, à RioTrilhos, à Concessionária Rio-Barra S.A. e ao Consórcio Linha 4 Sul para que, no prazo de dez dias, se posicionem sobre a paralisação da construção na Estação Gávea e seus custos de manutenção, em especial dos canteiros de obra e do 'Tatuzão'.
O órgão vai investigar porque as obras não foram entregues nas datas previstas, as razões do atraso e a responsabilidade sobre os custos de manutenção da obra e dos equipamentos paralisados.
Já tramita na 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital outro inquérito para verificar irregularidades na concessão de obra pública da mesma Linha 4 do Metrô.