Rio - Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) realizam uma "aula-protesto" em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo, na manhã desta quarta-feira. A instituição deveria ter iniciado as aulas em 17 de janeiro, o que não ocorreu por conta da crise que a acertou em cheio. O objetivo da aula pública é falar sobre os problemas enfrentados por conta da crise.
"Se o Pezão não deixa a Uerj ter aula, aula na porta do Pezão", diz o cartaz com a convocação para o protesto. Outras "aulas-protesto" estão previstas para os dias 11, 20 e 28 de abril.
No protesto de hoje, participam os professores Bruno Deusdará (Instituto de Letras) sobre a crise na Educação, principalmente da Uerj; sobre a Saúde, os professores Eduardo Torres (Faculdade de Ciências Médicas) e Ana Carolina Feldenheimer (Nutrição); e sobre a crise na Segurança Pública, com a professora Lia Rocha (Ciências Sociais).
A universidade enfrenta problemas estruturais por conta da falta de repasse do estado, além de atrasos nos salários de servidores, terceirizados e bolsistas. Por causa do protesto, uma faixa da via está interditada ao tráfego no sentido Botafogo, causando retenções no trânsito.