Por thiago.antunes

Rio - Anthony Garotinho (PR) se encontrou com o subprocurador-geral de Justiça do Rio, Marfan Martins Vieira, dia 17, na sede do Ministério Público, no Centro. O ex-governador reclamou da operação do MP que ocorreu naquele dia e apreendeu filmadoras em seu estúdio, na Glória, onde grava programas de rádio veiculados, também por vídeo, na internet.

Após a conversa na sala de Marfan, no oitavo andar, as câmeras foram devolvidas à equipe de Garotinho. Ex-procurador-geral de Justiça, Marfan patrocinou a candidatura do atual titular, Eduardo Gussem. E continua sendo o mais influente integrante na administração do MP.

Justificativa

A operação tinha como objetivo descobrir se Garotinho havia contratado Álvaro Lins, chefe da Polícia Civil em sua gestão, para investigar delegados, promotores e juízes que hoje analisam suposto crime eleitoral que teria cometido em Campos.

Defesa

Um aliado sai em defesa de Garotinho. “Nenhuma determinação o proíbe de se encontrar com o Álvaro Lins. Analisar câmeras de segurança para ver se eles se encontraram, acho que não provaria nada. Já apreender a filmadora que ele usa para os programas foi sem necessidade. O MP agiu bem em devolver”.

Dor e solidariedade

Em tempos de intolerância, uma atitude de Garotinho chamou a atenção. Mais que adversário, inimigo político de Paulo Melo (PMDB), o ex-governador ligou para o deputado para prestar solidariedade. Isto, por conta do acidente de carro em que o filho de Melo perdeu o braço. Rosinha (PR) também desejou melhoras a Júnior, que segue internado.

Cirurgia e chutômetro

Presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB) será operado hoje, às 12h, para a retirada de um tumor na bexiga. A amigos, diz que a licença médica “não deve passar de duas semanas”.

Quase três meses

Desde o início da parceria entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar na orla do Rio, 14 de janeiro, nenhum arrastão foi registrado nas nossas praias. Chefe da GM, Amêndola faz palestra hoje sobre segurança no Seaerj.

Pegadinha na Barra

A localização da máquina de carregar o RioCard, na estação Jardim Oceânico, do metrô, tem que ser revista. Quem sai em direção ao BRT, pelo acesso C, não encontra o dispositivo. Funcionários do Metrô Rio informam que a máquina fica do outro lado da estação. E que, para ir até lá, o passageiro, adivinha?, tem que pagar nova passagem de metrô e passar pela roleta.

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