Por thiago.antunes

Rio - A prefeitura finaliza auditoria em dois contratos assinados na gestão de Eduardo Paes (PMDB) referentes ao Porto Maravilha — parceria público-privada responsável pelas obras de revitalização da Zona Portuária.

O relatório será enviado ao Tribunal de Contas do Município até o fim do mês e, segundo aliados do prefeito Marcelo Crivella (PRB), promete servir como combustível aos vereadores que querem instaurar CPI para investigar os gastos do Porto Maravilha. 

O pente-fino é feito pela Controladoria-Geral do Município e pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp).

Lava Jato

O Consórcio Porto Maravilha é formado pelas empreiteiras Odebrecht, OAS e Carioca Engenharia. A Operação Lava Jato investiga o suposto pagamento de propina para a realização das obras.

Doador generoso

Preso ontem acusado de corrupção, o ex-secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes foi o terceiro maior doador individual da campanha de Pedro Paulo Carvalho (PMDB) à prefeitura ano passado. Contribuiu com R$ 150 mil, empatado com outros dois colaboradores.

Exposto

Três agentes da Polícia Federal são seguranças de Côrtes. Mas, ontem, não teve camaradagem. A viatura da PF em que foi transportado circulou de vidros abertos, aumentando a exposição do ex-secretário.

Mudanças no TCE

Dança das cadeiras no Tribunal de Contas do Estado. Por conta do afastamento de cinco conselheiros — que chegaram a ser presos após denúncias de corrupção —, servidores concursados do tribunal começaram, esta semana, a ser remanejados para gabinetes de conselheiros substitutos e para setores administrativos do TCE.

Na torcida

Já os servidores comissionados, frutos de indicação política, aguardam decisão do Superior Tribunal de Justiça, dia 19, sobre os conselheiros afastados.

Argumento

Procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem diz que a devolução de filmadora e equipamentos apreendidos no estúdio de Anthony Garotinho (PR), dia 17, não ocorreu por conta da reclamação feita pelo ex-governador ao subprocurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, na sede do Ministério Público. Afirma que a medida foi tomada após o MP analisar o material e julgar irrelevante para as investigações, já que serviriam apenas para gravação de programas de rádio. Ressalta que a devolução foi deferida pelo juiz da 100ª Zona Eleitoral (Campos).

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