Rio - A Secretaria Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação abriu sindicância para apurar um contrato sem licitação, no valor de R$ 1,4 milhão, assinado pela Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe) no início do ano. Quer saber se havia mesmo necessidade de o convênio, para o reparo de escolas, ser feito de forma emergencial, sem passar pela Procuradoria. O aval foi dado pelo presidente e pelo diretor de Obras da RioUrbe.
Ao Informe, a assessoria da RioUrbe não soube dizer qual empresa foi beneficiada com o contrato.
Fator Lava Jato
Fontes da RioUrbe afirmam que, após a abertura da sindicância, outros contratos emergenciais que estavam no forno foram cancelados. Sabe como é, né? Em tempos de Lava Jato, prudência não faz mal a ninguém.
Ficam
Apesar da sindicância, publicada no Diário Oficial, o presidente e o diretor de Obras da RioUrbe por ora permanecem nos cargos.
Abre o olho, Flamengo
A prefeitura notificou a Associação Atlética Portuguesa, da Ilha do Governador, a pagar uma dívida histórica que ultrapassa as dezenas de milhões de reais. E cobra a penhora do estádio caso a Portuguesa não quite o valor.
E agora?
Gente graúda do Flamengo foi surpreendida e está de cabelo em pé. É que o rubro-negro fez toda uma logística para mandar seus jogos no estádio da Portuguesa nos próximos meses. Seria uma alternativa ao Maracanã.
Pedra no sapato
O advogado Victor Travancas, aquele que tem atravancado a vida do prefeito Marcelo Crivella (PRB), apronta mais uma. Solicitará ao Ministério da Educação o cancelamento da matrícula de Marcelo Hodge, filho de Crivella, do curso de pós-graduação em Administração Pública no qual se inscreveu na FGV.
Pedra no sapato
Alega que o diploma de graduação de Hodge — formado em Psicologia pela Biola University, na Califórnia — não é reconhecido em território nacional, o que o impediria de obter um certificado de pós-graduação. Foi Travancas quem conseguiu, por meio de liminar, o afastamento de Hodge da Casa Civil.
Dívida em impostos
A prefeitura e a Unimed firmaram acordo de cooperação para acelerar o atendimento de pacientes na fila de catarata do Sisreg. A Unimed pagará R$ 20 milhões, de uma dívida total de R$ 29 milhões, atendendo a população. Hoje, 8 mil pessoas aguardam por cirurgias e exames.