Rio - A adolescente de 12 anos vítima de estupro coletivo, na Baixada Fluminense foi levada para o Centro de Atendimento ao Adolescente e à Criança (Caac), no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, nesta segunda-feira. A garota passou por tratamento profilático contra doenças sexualmente transmissíveis e fez exame de corpo de delito.
A menina foi ouvida no próprio hospital, ainda nesta segunda, e não na delegacia, por policial capacitado para entrevistas com crianças e adolescentes vítimas de violência. O depoimento foi gravado, para que ela não tenha que repetir a história para policiais, promotor e juiz.
Quatro agressores que aparecem no vídeo do estupro foram identificados por seus apelidos.
A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítimas (DCAV) pediu ao Facebook o "congelamento" dos dois grupos fechados que compartilharam o vídeo do estupro. A medida permite à polícia preservar as mensagens trocadas na rede social - mesmo que os perfis sejam apagados.
Jovem violentada integra programa de proteção
A família da adolescente aceitou integrar o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM). A Secretaria de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos ofereceu o programa à família da jovem nesta segunda-feira, quando a menina e seus parentes foram ouvidos na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).
“Não podemos banalizar a violência. A vítima é uma criança que precisa ser protegida e orientada. Foi machismo, foi abuso sexual e psicológico o que essa jovem sofreu.”, diz o secretário de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres, Átila A. Nunes.
A adolescente será encaminhada para um local sigiloso onde será fornecida à família assistência jurídica, social e psicológica.
Com informações do Estadão Conteúdo