Por thiago.antunes

Rio - O ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB) e o ex-governador Anthony Garotinho (PR) aparecem com a mesma porcentagem de intenção de votos em pesquisa eleitoral feita para o Palácio Guanabara.

Ambos registraram 9,9% no levantamento feito este mês pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, que ouviu 1.208 pessoas na capital e em municípios do interior e da Região Metropolitana.

Tanto Paes quanto Garotinho, porém, são superados por Romário (PSB), que lidera a pesquisa com 16,9% das intenções. Carlos Bolsonaro (PSC) aparece em segundo, com 11,4%. Secretário de Infraestrutura do prefeito Marcelo Crivella (PRB), Indio da Costa (PSD) foi o quinto colocado, com 6,7%.

Governo do estado

Ainda falta mais de um ano para a eleição, mas muitos políticos avaliam se lançarão ou não sua candidatura com base em levantamentos como este.

Estimulada

A pesquisa foi estimulada, ou seja, nomes pré-estabelecidos foram apresentados à população. Também constavam na lista Bernardinho (Novo), Tarcísio Motta (Psol) e Rodrigo Neves (PV).

Duas vagas

Já para o Senado, onde serão eleitos dois candidatos, Martha Rocha (PDT) lidera com 20,1% das intenções, seguida por Marcelo Freixo (Psol, 17,7%) e Flávio Bolsonaro (PSC, 13,6%).

Derrubada

A Câmara Municipal derrubou o veto de Crivella ao projeto de lei, de autoria de Jorge Manaia (SD), que autoriza carros particulares a usarem a faixa seletiva da Avenida Brasil de segunda a sábado, das 21h às 6h, e das 14h de sábado às 6h de segunda. Para vigorar, resta a publicação no Diário Oficial.

Feitiço e feiticeiro

O bordão ‘A culpa não é minha, eu votei no Aécio’, alardeado por manifestantes durante os protestos contra a então presidente Dilma, ganhou ontem, em forma de piada, as redes sociais.

Acusação LGBT

A Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual, da prefeitura, acusa Carlos Tufvesson, que comandava a Ceds na gestão de Paes (PMDB), de “abocanhar 10% dos R$ 650 mil da cota de patrocínio para a Parada Gay de Copacabana”. Diz que abrirá uma sindicância interna para apurar o caso.

Resposta

Procurado, Tufvesson afirma que jamais se “beneficiou com uso de bens públicos”. E que acionará judicialmente o coordenador da Ceds, Nélio Georgini, para que comprove a denúncia ou sofra as “ações penais cabíveis”. A íntegra da resposta de Tufvesson:

"Em resposta às levianas acusações apresentadas pelo Sr. Nelio Giordine a este prestigiado jornal, esclareço que, enquanto estava exercendo a função de coordenador da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS), jamais me beneficiei, direta ou indiretamente, com uso de bens públicos ou com desvios de valores destinados a projetos sociais, financiados pelo Poder Público. A bem verdade, a referida Coordenadoria, que até a data de ontem era lotada no Gabinete do prefeito, sequer possuía dotação orçamentária. Todos os programas e ações desenvolvidas pelo aludido Órgão eram elaborados em parceria com as devidas secretariais do Município do Rio de Janeiro, as quais eram as verdadeiras responsáveis pelas questões financeiras e pela posterior realização de prestação de contas. Nunca ordenei despesas de qualquer espécie. Neste sentido, destaca-se que a CEDS apenas elaborava pareceres sobre os eventuais projetos a serem realizados e, posteriormente, enviava esta documentação para a Secretaria responsável, a qual poderia ou não aprovar o patrocínio e, se fosse o caso, realizar os pagamentos necessários com a posterior elaboração da prestação de contas. Importante ressaltar que todo este trâmite sempre foi realizado por meio de processos administrativos públicos, disponíveis para consulta a todos os cidadãos através do Diário Oficial.

Por fim, informo que em razão da mais absoluta ausência de qualquer prova ou do mais mínimo compromisso com a verdade destas absurdas acusações, juntamente com os meus advogados, notificai o atual coordenador da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, Sr. Nélio Giordine, para que, no prazo de 48 horas, disponibilize os documentos comprobatórios das falsas acusações, sob pena de serem adotadas as medidas judiciais criminais e cíveis cabíveis.

Quem me conhece sabe da lisura de meu comportamento. Jamais me envolvi com nenhum negócio que não seja lícito. Não sou político profissional. Não vivo da política. Tenho minha profissão na qual me realizei profissionalmente, com reconhecimento nacional. Sou um ativista que ama uma causa. É foi por causa desta causa que aceitei o convite para participar do governo Eduardo Paes.

Carlos Tufvesson"

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