Por thiago.antunes

Rio - Um plano de segurança para socorrer o Rio está sendo elaborado pelo governo federal e deverá ser anunciado no próximo dia 26, caso seja aprovado pela Presidência da República. Fazem parte da elaboração das medidas o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ministérios da Defesa, da Justiça e do Desenvolvimento Social e Agrário e Agência Brasileira de Inteligência.

Sistema de monitoramento da PRF já funciona na Ponte Rio-NiteróiArquivo

Uma das medidas que está sendo analisada é a possibilidade da integração das câmeras da Polícia Rodoviária Federal com as da Prefeitura e da Polícia Militar. O Sistema Alerta Brasil (Sinarf) permite monitorar placas de veículos através das imagens, identificando carros roubados, clonados ou que está com problemas na documentação. Atualmente, as câmeras estão instaladas nas rodovias federais que cortam o estado.

Para a integração é necessário um termo de cooperação, que seria descrito no Plano de Segurança para o Rio. A medida iria ajudar no combate a roubos de veículos e de cargas. Somente no mês de março, na cidade do Rio, houve 13 veículos roubados por dia.

Além disso, os temas debatidos se concentram em reforço financeiro para atuar nas áreas de combate a homicídios dolosos, feminicídios e violência contra a mulher; ações contra o tráfico; e modernização do sistema penitenciário. Mediadores de conflitos também seriam formados em comunidades carentes. As diretrizes fazem parte do Plano Nacional de Segurança, lançado pelo governo federal.

Na terça, o secretário Nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto Santos Cruz, esteve presente em uma reunião com representantes da Prefeitura do Rio e da segurança estadual para o alinhamento do plano. “É preciso um planejamento a longo prazo que exige o funcionamento em harmonia de quatro pilares: as ações do governo, a polícia, a Justiça e o sistema prisional”, afirmou.

O anúncio do plano foi realizado no último dia 11. Na ocasião, o general Sérgio Etchegoyen, ministro do GSI, disse que o Rio seria um “laboratório inicial”. “Temos que lembrar que a segurança pública não é uma competência da União. O governo pretende dar uma resposta quando entender que o estado não consegue resolver sozinho. O governo e o presidente entendem que o estado do Rio não consegue resolver sozinho”, declarou Etchegoyen.

Procurada, a Secretaria de Segurança do Rio disse que ainda não foi informada a respeito das propostas que estão sendo planejadas.

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