Por thiago.antunes

Rio - A Polícia Militar tem hoje 1.841 homens a menos que em janeiro do ano passado. Uma queda abrupta se comparada à variação de efetivo dos últimos três anos. Em 2014, o contingente era de 45.903 policiais; em 2015, de 46.723; e em 2016, de 47.270. Ou seja: o contingente atual, de 45.429 homens, é inferior ao que o estado apresentava em 2014. Este é um dos motivos para o aumento da insegurança.

Na média de 2014 a 2016, 1.275 agentes se aposentaram por ano, 115 morreram e 127 deixaram a corporação por indisciplina ou voluntariamente. Como o governo não poderá fazer concurso público tão cedo, a tendência é uma presença cada vez menor de policiais nas ruas.

Números

Só neste ano, 314 PMs passaram para a reserva e 66 morreram — dos quais 13 estavam em serviço e 53, ou 80%, estavam de folga. O último concurso para ingresso de soldados na PM foi em 2014, quando foram aprovados cerca de 6 mil inscritos, dos quais apenas 1.175 foram convocados.

A superpasta

A prefeitura estudava desmembrar a secretaria de Indio da Costa (PSD), que contém Urbanismo, Infraestrutura e Habitação. A subsecretaria de Infraestrutura (leia-se Obras), comandada por Fernando Meira, iria se tornar uma pasta independente. Mas Marcelo Crivella (PRB) foi demovido da ideia. Afinal, Indio é seu candidato ao governo do estado ano que vem.

Corretor ortográfico?

No grupo de deputados da Assembleia Legislativa, Tia Ju (PRB) mandou o recado: “Titica, a bancada feminina precisa falar com vc antes de acabar a sessão”. Logo depois, corrigiu-se. A mensagem era para... Tutuca, do PMDB.

Um peso, duas medidas

Aliados do deputado estadual André Ceciliano (PT), que tem votado com o governo, criticam a possibilidade de expulsão do partido. Lembram que vereadores do PT votaram a favor do pacote de austeridade em Niterói e não sofreram qualquer retaliação.

Prefeitura na berlinda

A divulgação, pelo Informe, da reunião de vereadores do Rio gerou revolta. Otoni de Paula (PSC) disse ontem no plenário que não participará mais dos encontros. Presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB) concordou e criticou a coluna. Já Cláudio Castro (PSC) procurou o jornal para afirmar que “a maioria das colocações foi no sentido de ajudar o prefeito”.

Sem licitação

Comandado por Anthony Garotinho, o diretório estadual do PR apresentará denúncia ao Tribunal de Contas do Estado. Diz que a Prefeitura de Campos gastou R$ 50 milhões em compras, sem licitação, na área da Saúde.

Você pode gostar