Por thiago.antunes

Rio - O relatório do Tribunal de Contas do Município que considerou ilegal a municipalização dos hospitais Rocha Faria, em Campo Grande, e Albert Schweitzer, em Realengo, traz uma informação preocupante. O parecer aponta que as unidades “não possuem sistema básico de segurança contra incêndio, revelando forte vulnerabilidade”.

O trecho consta em documento produzido pelo gabinete do conselheiro Ivan Moreira. E a situação não se restringe a esses hospitais. De acordo com Mário Lima, subsecretário municipal de Atenção Hospitalar, da Secretaria de Saúde, a maioria das unidades do Rio sofre problemas estruturais, já que funcionam em prédios antigos. Ele ressalta, porém, que “todas têm brigada e rígido controle dos equipamentos de combate a incêndio”.

Questão de caixa

O problema é que alterar a estrutura dos hospitais para aumentar o número de saídas de emergência custa caro, e o caixa da secretaria tem encolhido. Quase todo o dinheiro vai para a manutenção das unidades e o pagamento de salários.

Aliás

A municipalização do Rocha Faria e do Albert Schweitzer, feita na gestão de Eduardo Paes (PMDB) em 2016, é investigada pelo Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Saúde da Capital.

Prisão preventiva

Com relação ao pedido de prisão preventiva de Anthony Garotinho (PR), feito pelo Ministério Público à Justiça, o ex-governador contra-ataca: “Estranho o fato de o promotor (Leandro Manhães) fazer novamente o pedido ao juiz que acaba de assumir a ação no lugar de Ralph Manhães, que saiu de férias”.

Segurança em pauta

A Câmara Municipal vai criar a Frente Parlamentar de Segurança. A ideia é que os vereadores levem ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) os problemas de cada região, tendo em vista o aumento recente dos índices de violência na capital.

Composição

Terça, os partidos apresentarão os nomes para integrar a frente. Já estão confirmados Rosa Fernandes (PMDB), Alexandre Arraes (PSDB) e Dr. Gilberto (PMN).

Clientes enganados

Em três meses de fiscalização, dez bombas de gasolina foram lacradas, e cinco postos foram totalmente interditados por agentes da Barreira Fiscal e do Procon Estadual. As bombas registravam litragem acima do que, de fato, era colocado nos veículos. Houve fechamento de postos em Bonsucesso, Tijuca, Ilha do Governador, Cascadura e Benfica.

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