Rio - Eduardo Paes (PMDB) perguntou a Marcelo Crivella (PRB) se, caso se eleja governador em 2018, poderá voltar a morar na Gávea Pequena, residência oficial do prefeito, no Alto da Boa Vista. Em conversa por telefone, o peemedebista, que atualmente vive nos Estados Unidos, argumentou que se habituou a morar no local durante os oito anos de mandato. E que Crivella raramente usa a Gávea Pequena mesmo após vencer a disputa pela prefeitura, continuou morando no condomínio Península, na Barra da Tijuca.
Crivella concordou em ceder a Gávea Pequena. Mas disse, em tom meio sério, meio de brincadeira, que cobrará aluguel caro para compensar dívidas herdadas de Paes na prefeitura.
Alô, alô
Crivella e Paes se falam com frequência ao telefone em ligações internacionais. E mantêm tom cordial um com o outro.
'Governo sem identidade'
Os secretários municipais foram convocados por Crivella para alinhar detalhes na área da comunicação na última sexta. Lá pelas tantas, a secretária de Trabalho e Renda, Clarissa Garotinho (PRB), afirmou que "o governo está sem identidade". Justificou: "Cada secretaria transmite sua própria mensagem, e não a prefeitura de forma conjunta. Falta estratégia para que não gere a impressão de que a prefeitura faz menos do que de fato está fazendo".
Missão impossível
Na reunião, foi pedido que cada secretaria apresente um planejamento trimestral, para que agendas positivas possam ser divulgadas. Após o encontro, teve secretário reclamando que, com a atual secretária de Fazenda, é impossível fazer qualquer projeção. É que Maria Eduarda Gouvêa tem fama de segurar verba.
Sermão de Crivella
Em comentário no início do encontro, o prefeito demonstrou irritação com a ausência do secretário Cesar Benjamin (Educação) e com o atraso de representante da Saúde. O primeiro faltou por pensar que a reunião era apenas com a equipe de comunicação. Já Marco Antônio de Mattos (Saúde) avisou que chegaria atrasado por estar em agenda sobre tabagismo. O problema é que sua subsecretária também se atrasou.
A consciência de cada um
Deputada federal licenciada, Clarissa usou o Facebook para dizer que não orientou seu suplente, Dejorge Patrício (PRB), a votar pelo arquivamento da denúncia contra Temer. "Votou com a consciência dele. Se eu estivesse em Brasília, teria votado para que Temer fosse investigado. As denúncias que recaem hoje sobre ele são maiores e com mais demonstrativos de provas do que a feita à época contra Dilma", disse.
Temor de Temer?
Ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que deixou o governo no ano passado após brigar com Temer e Geddel Vieira Lima, escreve um livro sobre os bastidores de sua turbulenta passagem pelo Planalto. Fará revelações pra lá de embaraçosas sobre o presidente e o ex-deputado, preso em setembro. O lançamento está previsto para março pela Editora Record.
Uma história do além
O Cemitério Público Municipal de Duque de Caxias ainda não tem data para ser inaugurado, mas já tem diretor-geral nomeado e recebendo salário de R$ 4 mil. Décio José Pinto Granato assumiu o cargo comissionado no dia 23 de agosto. É ou não é de fazer inveja em Odorico Paraguaçu?