Por karilayn.areias

Rio - Aprovado com apoio de 98% da Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito Marcelo Crivella (PRB), o projeto que tira poder de compra das Organizações Sociais na Saúde pode parar na mira do Ministério Público do Rio. Promotores estudam se, ao reduzir a autonomia das OSs e permitir apenas o atendimento a pacientes, a medida não configuraria um meio de burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal na contratação de mão de obra. Pelo texto, as OSs passarão a atuar apenas no atendimento, fornecendo profissionais. As licitações ficarão a cargo da Rio Saúde (Empresa Municipal de Saúde).

Autor da lei, o vereador Carlos Eduardo (SD) defende o projeto aprovado. "Dizer que o projeto tira a gestão das OSs é uma análise rasteira. O que muda é o controle da atividade-meio: limpeza, contratação de materiais e insumo, compra de medicamentos. As atividades-fim (assistência ao paciente, internação, enfermagem, medicação, controle de farmácia) continuarão com as OSs", diz. Segundo ele, a lei tira 30% do dinheiro e das obrigações das OSs.

Orçamento de fachada

Sobre a reclamação de alguns vereadores sobre o orçamento previsto pela prefeitura para 2018 em setores como a Saúde, Cesar Maia (DEM), que faz oposição a Marcelo Crivella (PRB), analisa: "Infelizmente, orçamentos no Brasil não dizem muita coisa. As receitas são estimadas, e as despesas são flexíveis, podendo ser transpostas".

A tsunami dos outsiders

Ex-marido de Xuxa e pai de Sasha, o ator Luciano Szafir busca um partido para se candidatar a deputado federal ou até mesmo ao... Senado. Pelo visto, a possível candidatura de Luciano Huck à Presidência anda incentivando a classe artística. Semana passada, a Coluna revelou o desejo da funkeira MC Carol de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio já é cobiçada por Psol e PCdoB.

O verão está chegando

Secretário municipal de Conservação e Meio Ambiente, Jorge Felippe Neto (DEM) conseguiu economizar R$ 1,7 milhões cortando custos da pasta. Usará a verba para garantir o sistema de drenagem da cidade até o fim do ano. A Coluna alertou, no dia 24, que a cidade corria risco de enchentes por falta de manutenção.

É de casa

A Souza Silva Comércio de Roupas e Acessórios ganhou licitação de R$ 550 mil para o fornecer o material escolar da Secretaria de Educação de Japeri. Ocorre que o dono da empresa, Nielsei Souza de Melo, já foi servidor concursado da própria secretaria. Procurada, a Prefeitura de Japeri disse que a escolha pela empresa "ocorreu dentro das normas legais" e que Souza "já não fazia mais parte do quadro de servidores quando participou da licitação".

 

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